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Prostituta belga relata encontros com Strauss-Kahn em vários países

Por Da Redação
3 nov 2011, 13h45

Paris, 3 nov (EFE).- Uma prostituta belga citada em um novo escândalo sexual envolvendo o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, revelou nesta quinta-feira a um jornal francês que manteve diversos encontros com ele na Bélgica, França e Estados Unidos.

A mulher disse ao jornal ‘Nord Éclair’ que trabalhava em um clube da cidade belga de Renaix quando conheceu René Kojfer, relações públicas do Hotel Carlton de Lille (norte da França), um dos estabelecimentos que supostamente abrigava uma rede de prostituição ilegal.

Através de Kojfer, ela conheceu outros envolvidos nesse escândalo inclusive, Strauss-Kahn, com quem se encontrou em março de 2009 no Hotel Murano de Paris, com ‘outras dez ou 15 pessoas’ e várias meninas de seu clube.

A jovem, de 30 anos e conhecida como Jade, voltou a ser chamada nesse ano para acompanhar o político e economista francês a uma casa de swing belga, e garantiu que ele sempre foi ‘cortês e delicado’ com ela.

Segundo afirmou ao jornal, esses encontros foram pagos em dinheiro pelo empresário Fabrice Paszkowski, um dos processados no caso, que inclui o comissário da polícia de Lille, Jean-Christophe Lagarde, acusado de agenciar prostitutas, além de receptação de desvio de bens, e que está em liberdade sob controle judicial.

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O terceiro encontro aconteceu entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2010, dessa vez para ir a Washington, onde Paszkowski e o policial disseram para ela se apresentar como ‘uma de suas colaboradoras’.

Jade disse que passou a noite na capital americana com Strauss-Kahn e que no dia seguinte foi à sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), visita da qual, segundo o jornal, há fotos onde a jovem aparece ao lado do político em seu escritório.

Por esta suposta rede de prostituição foram acusadas oito pessoas e chegou ser cogitado o fechamento do Carlton e do hotel Dês Tours, também em Lille, ordem revogada no dia 25 de outubro pelas autoridades francesas.

O advogado de Strauss-Kahn, Henri Leclerc, declarou à imprensa francesa que seu cliente quer comparecer ‘o mais rápido possível’ como testemunha para ‘pôr fim a estas insinuações e extrapolações perigosas e, mais uma vez, mal-intencionadas’. EFE

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