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Primeiro-ministro português diz que decisão sobre Battisti não afeta relação entre Brasil e Europa

Chanceler brasileiro também nega prejuízos diante do refúgio a terrorista

Por Luciana Marques
2 jan 2011, 13h39

Apesar da insatisfação do governo italiano diante da permanência do terrorista Cesare Battisti no país, a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não afetará relação entre Brasil e Europa na opinião do primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates. Ele falou com a imprensa após reunir-se com a presidente Dilma Rousseff na manhã deste domingo no Palácio do Planalto.

Para Sócrates, o refúgio a Battisti não afetará a afirmação do Brasil, que passou a ter encontros com representantes europeus em separado de outros países América Latina. “Esse processo de distinção e definição do Brasil começou em 2007 e continuará. Nada afetará essa relação entre União Europeia e o Brasil”, afirmou.

O ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, também negou que a relação entre Brasil e Itália esteja prejudicada e mencionou a participação do embaixador italiano Gherardo de La Francesca na posse de Dilma. “A presença dele na cerimônia de posse foi uma manifestação do desejo dos dois países de prosseguirem no seu relacionamento e darem ênfase às convergências e a uma agenda construtiva”, disse.

Ainda no sábado, La Francesca se reuniu com o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, para discutir o caso Battisti.

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Haia – O governo italiano anunciou que está disposto a recorrer ao Tribunal de Haia, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), para conseguir a extradição de Battisti. Em seu último dia como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva recusou-se entregá-lo à Itália, onde foi condenado à prisão perpétua por quatro homicídios.

As declarações foram dadas por Franco Fratinni, ministro das Relações Exteriores da Itália, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Corriere della Sera. Ele também afirma que a Itália enviou uma carta à nova presidente brasileira, Dilma Rousseff, para que reconsidere a decisão anunciada por Lula sobre Battisti.

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