Primeira onda de protestos da era Temer se espalha pelo país
Os manifestantes protestam contra a corrupção e apoiam a Lava Jato
Por Da redação
Atualizado em 4 dez 2016, 18h41 - Publicado em 4 dez 2016, 12h04
A primeira onda de protestos na gestão do presidente Michel Temer acontece neste domingo e já se espalha por diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Belém. O grosso dos manifestantes protestam em apoio à Operação Lava Jato. Entre as pautas, também está o pedido de rejeição às mudanças no pacote anticorrupção, após o plenário da Câmara dos Deputados aprovar na calada da noite diversas emendas ao projeto que desfiguraram o texto inicial.
Segundo os organizadores do movimento Vem pra Rua, um dos que encabeçaram os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, as manifestações acontecem em mais de 200 cidades brasileiras. Em São Paulo, os manifestantes se reúnem na Avenida Paulista e, no Rio de Janeiro, no Posto 5, na praia de Copacabana. Em Belo Horizonte, o ponto de encontro é a Praça da Liberdade que, segundo o Vem pra Rua, conta com cerca de 8.000 participantes neste momento. Em Brasília, os organizadores estimaram a presença de 15.000 participantes, enquanto a Polícia Militar informou que o número de manifestantes era de, aproximadamente, 5.000 pessoas. Em Recife, a organização do evento estimou 1.000 participantes.
Enquanto o Brasil ainda estava sob o choque do desastre aéreo envolvendo a delegação do time da Chapecoense, jornalistas e convidados, a Câmara incluiu medidas controversas e retiraram do textos propostas consideradas essenciais do pacote anticorrupção, entre meia-noite e quatro horas da madrugada da última quarta-feira. Em vez de pacote anticorrupção, integrantes da base do governo e da oposição transformaram-no em uma maçaroca disforme que protege suspeitos de corrupção e amarra as mãos de quem quer pegá-los.
Discurso de Lula defendendo juros menores é correto, diz Nelson Marconi
VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
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