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Presos 14 acusados de crimes ambientais na BA

Por Da Redação
7 dez 2011, 18h30

Por Eliana Lima, especial para a AE

Salvador (AE) – Uma operação conjunta das Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar, além do Ministério Público da Bahia, contra a prática de crimes ambientais, prendeu hoje 14 pessoas acusadas de comercializar e transportar ilegalmente carvão vegetale sonegação fiscal de R$ 1 bilhão. A operação, denominada Cruzeiro do Sul, se deu nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.

A operação começou ainda na madrugada com o objetivo de cumprir mandados de prisão para 33 pessoas, entre funcionários de siderúrgicas e empresários acusados de formação de quadrilhas especializadas em roubo criminoso de madeira e sonegação fiscal. A madeira era retirada ilegalmente de propriedades particulares e até de reservas ambientais e transportada em caminhões para carvoarias clandestinas.

Entre os presos está um policial civil que, segundo o Ministério Público extorquia caminhoneiros e fazia a escolta dos caminhões carregados. Com o policial detido foi encontrada uma arma de uso restrito.

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Do total de prisões, nove ocorreram na Bahia e as outras cinco foram no Espírito Santo, conforme informações do Ministério Público. Ainda segundo o Ministério Público, o carvão oriundo da atividade ilegal é comercializado por empresas “laranja” e o transporte acontece sem o Documento de Origem Florestal (DOF), com destino a siderúrgicas dos Estados envolvidos na operação. Em uma siderúrgica do Espírito Santo foi apreendido um volume de notas fiscais duvidosas, correspondentes a duas caçambas, e aplicada uma multa de R$ 800 mil.

Na Bahia as buscas se concentraram em municípios do extremo sul do Estado (Teixeira de Freitas, Mucuri, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa). Foram apreendidos veículos, documentos, computadores, munição, dinheiro, duas motosserras e uma balança de precisão.

A expectativa era destruir 1.500 fornos ilegais, embora, de acordo com a polícia, entre os Estados da Bahia e Espírito Santo devam existir cerca de cinco mil fornos irregulares. A operação contou com a participação de 300 pessoas, incluindo promotores de Justiça. A estimativa é de que a sonegação fiscal chegue a R$ 1 bilhão.

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