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Presidente da Cedae pede desculpas e diz que água pode ser consumida

Afirmação foi feita pelo presidente da companhia, Hélio Cabral, apesar da alteração de coloração, odor e sabor da água

Por Jana Sampaio Atualizado em 15 jan 2020, 14h37 - Publicado em 15 jan 2020, 13h49

O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Hélio Cabral, pediu desculpas à população pela crise de abastecimento de água e disse que, apesar da alteração na cor, no cheiro e no sabor, a água atende aos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O presidente, que há um ano comanda a estatal, falou pela primeira vez com a imprensa hoje, nove dias após ter sido informado sobre a crise de abastecimento.

Segundo Cabral, a situação deve ser normalizada até a próxima semana, quando o carvão ativado comprado pela companhia começará a ser usado. “Esse investimento será permanente de modo a prevenir que o problema volte a acontecer. A água não terá mais gosto de terra porque, a partir da próxima semana, haverá sempre uma reserva de carvão ativado”, explicou.  A companhia afirmou ainda que, 24 horas após a instalação, a água do Rio Guandu não terá mais a geosmina, substância que altera o sabor e o cheiro, mas não a cor da água.

No entanto, ainda não há um prazo para que a água que sai da torneira esteja transparente e inodora. Segundo a Cedae, isso vai depender do tamanho e da periodicidade de limpeza da caixa d’água. “Se uma pessoa mora sozinha e tem uma caixa d’água de seis mil litros, provavelmente a renovação da água vai demorar”, disse Cabral.

Questionado sobre o que teria deixado a água turva, Sérgio Marques, gerente de controle de qualidade de água, disse que pode ter sido a presença de matérias orgânicas e não descartou a possibilidade de haver esgoto na água. “Estamos fazendo testes para determinar com precisão (a causa), mas é importante dizer que não há nenhuma comprovação que correlacione a presença de geosmina com infecções intestinais”, disse Marques.

Durante a coletiva, Cabral afirmou que a crise de abastecimento não tem relação com a demissão de 54 funcionários da companhia. “Esses profissionais ganhavam entre 35 e 80 mil reais e não ocupavam cargos de chefia. Com a saída deles foi possível economizar 100 milhões de reais em um ano e reinvestir esse valor na Cedae. As demissões não afetaram a rotina de análises”, garantiu.

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