Na noite desta terça-feira, o Prêmio Veja-se reconheceu seis brasileiros à frente de iniciativas que estão mudando o país para melhor. A cerimônia, que foi apresentada pela atriz Fernanda Torres, aconteceu no Teatro Santander, na Zona Sul de São Paulo.
“A missão de VEJA foi, é e será uma defesa intransigente da democracia, da livre iniciativa e da justiça social”, disse André Petry, diretor de redação de VEJA, na abertura do evento, que contou com o patrocínio da Vivara, da Petrobras, da Guardian Glass e da Água Ama.
Eles foram eleitos pela combinação de voto popular, realizado por meio de uma enquete no site de VEJA, e de um corpo de notáveis composto por Lilian Schwarcz, Milu Villela, Artur Avila, Marcelo Gleiser, David Uip, Regina Ermírio de Moraes, Nizan Guanaes, Claudia Costin, Zica de Assis e Lillian Witte Fibe.
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Ao término da premiação, a cantora Claudia Leitte animou a plateia com um show que uniu samba e blues. “Música é diversidade, e a alma de todo artista é impregnada com tantas coisas diferentes. Somos todos iguais”, disse Claudia.
Vencedora do Prêmio Veja-se na categoria ‘Educação’, a professora Flávia Rezek é diretora de uma escola pública em uma favela conflagrada do Rio de Janeiro. Mesmo com as dificuldades em razão da violência, a escola dirigida por Flávia é uma das quinze melhores do Brasil.
O empresário Roberto Nogueira fundou, em 1998, a Brisanet, uma empresa que leva internet e telefone a regiões afastadas do sertão nordestino. Vencedor do Prêmio Veja-se na categoria ‘Inovação’, Nogueira viveu até os 16 anos sem energia elétrica e, hoje, utiliza fibra ótica para permitir que mais pessoas tenham acessos às novas tecnologias. Como disse o empresário ao receber o troféu, trata-se, mais do que internet ou televisão, de desenvolvimento para o Nordeste.
A oncologista Priscila Miranda venceu o Prêmio Veja-se na categoria ‘Saúde’ depois de ter fundado uma associação que acolhe pacientes carentes em Montes Claros, cidade no interior de Minas Gerais. Graças ao trabalho da médica, milhares de pessoas com câncer ganharam esperança para lutar contra a doença. Mais de 7.000 pessoas já passaram pelos leitos da Associação Presente.
A psicóloga e empreendedora Maitê Lourenço venceu o Prêmio Veja-se na categoria ‘Diversidade’ por causa do seu trabalho no projeto Black Rocks, uma empresa que acelera startups e dá mentorias de carreira para pessoas negras. Maitê percebeu a falta de negros no mercado de tecnologia e decidiu empreender para ajudar a reduzir a desigualdade racial no Brasil – e no mundo da tecnologia e inovação.
Vencedora do Prêmio Veja-se na categoria ‘Políticas Públicas’, a engenheira Joice Toyota é a fundadora do Vetor Brasil, projeto que busca atrair e capacitar jovens talentosos para melhorar os resultados da gestão pública no Brasil. O Vetor, que em sua última edição teve 14.000 inscritos para vagas de trainee em prefeituras e governos estaduais, tem como mote “seja você a mudança que você quer no governo”.
A professora de história Sylvia Guimarães venceu o Prêmio Veja-se na categoria ‘Cultura’ por dirigir uma organização que distribui livros e estimula a leitura em regiões afastadas da Amazônia. Com a ajuda de governos e líderes comunitários, a Vaga Lume cria e mantém bibliotecas nessas regiões. Ao receber o troféu, Sylvia provocou: “O que vai acontecer se a gente decidir hoje que todas as crianças do Brasil merecem ser inundadas de cultura?”.
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