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Prefeitura do Rio cria faixa exclusiva para treino de ciclistas

As áreas serão delimitadas com cones, para aumentar a segurança dos atletas

Por Da Redação
1 Maio 2013, 16h42

Dois dias, dois atropelamentos de ciclistas no Rio de Janeiro – um deles, com morte. No mês, são três os acidentes noticiados, dois fatais. Para evitar que as estatísticas aumentem, o prefeito Eduardo Paes anunciou nesta quarta-feira medidas para aumentar a segurança de atletas que dividem as ruas da cidade com ônibus e carros para realizar seus treinamentos. A partir de junho, esses profissionais poderão circular por faixas exclusivas nas orlas do Leblon, de Ipanema, e também, no Aterro do Flamengo.

Leia: Dois ciclistas são atropelados em dois dias consecutivos no Rio

As áreas ficarão junto ao canteiro central e serão delimitadas com cones. A exclusividade valerá de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 4h às 5h30. Agentes de trânsito vão auxiliar nos cruzamentos. “Os atletas não têm como treinar na ciclovia, porque pedalam a 50km/h. Por isso, pedalam na rua”, explica o presidente da Federação de Triathlon do Rio de Janeiro, Julio Alfaya.

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“Precisamos que haja uma convivência mais harmoniosa entre ciclistas e motoristas. Hoje nos reunimos aqui para tomar medidas que evitem que novos acidentes aconteçam. Não é uma operação simples para a prefeitura conduzir, mas é uma maneira de aumentarmos ainda mais a segurança dessas pessoas que estão treinando”, destacou o prefeito.

Ônibus – Além da resolução para atender aos ciclistas, Paes e o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, divulgaram detalhes do decreto que será publicado na sexta-feira no Diário Oficial intensificando o controle da prefeitura sobre motoristas e empresas de ônibus da cidade. As novas regras determinam, por exemplo, que todos os 18.000 condutores profissionais passem por um programa de treinamento e reciclagem, em até um ano.

O dentista Pedro Nikolay, de 31 anos, morreu na terça-feira após ser atropelado por um ônibus em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Foi o segundo acidente fatal do tipo neste mês na cidade. No dia 1º de abril, a diretora de televisão Gisela Matta, de 36 anos, também morreu após ser atingida por um coletivo, na esquina das avenidas General San Martin e Bartolomeu Mitre, no Leblon, Zona Sul.

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“Temos visto uma repetição mais do que aceitável de acidentes, inclusive com mortes, provocados por motoristas de ônibus. Vamos criar mecanismos mais fortes de punição aos profissionais e entendemos que há uma responsabilidade das empresas também. Vamos ampliar a fiscalização para permitir que tenhamos uma ação mais eficiente”, frisou Paes.

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