Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PMs decidem manter paralisação no Rio Grande do Norte

Pedindo melhores condições de trabalho, movimento de agentes de segurança já dura 17 dias e é considerado ilegal pela Justiça do estado

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2018, 16h45 - Publicado em 5 jan 2018, 16h18

Em assembleia na tarde desta sexta-feira 5, os policiais militares do Rio Grande do Norte decidiram manter a paralisação que já dura dezessete dias. Os agentes negam que estejam em greve, mas apenas trabalhando com as condições oferecidas pelo Poder Executivo. Portanto, o movimento, que os policiais denominam “Operação Segurança com Segurança”, vai permanecer por tempo indeterminado.

Nesta quinta-feira, a Associação dos Subtenentes e Sargentos PM e Bombeiros Militares, que representa os agentes, apresentou ao governador Robinson Faria (PSD) um pedido para que o movimento não seja reconhecido como greve. A lista de demandas inclui ainda o pagamento de salários atrasados e o aumento do valor de benefícios.

Após reunião no final do dia, já com as pautas apresentadas, não houve acordo, o que desencadeou a decisão da assembleia desta sexta-feira. A associação ainda critica o veto do governador a dois projetos de lei que beneficiavam a categoria. Uma das propostas vetadas foi apresentada pelo próprio Executivo e reajustava o valor das diárias de operações de PMs de 50 para 100 reais; o outro concedia isenção de ICMS para compra de armas de fogo por bombeiros.

Os agentes da Polícia Civil também se reúnem para decidir sobre a continuidade do movimento. A assembleia está prevista para ter uma definição até o fim da tarde desta sexta-feira. No plantão de Natal, a desembargadora Judite Nunes considerou a paralisação ilegal. No dia 31 de dezembro, outro desembargador, Cláudio Santos, autorizou a prisão de agentes que incentivem a paralisação, mas isso não está sendo aplicado na prática.

Nos últimos doze dias de 2017, o Rio Grande do Norte viu um crescimento de 40% no número de crimes violentos em comparação ao mesmo período de 2016. Mais de 100 assassinatos já foram registrados desde o início da paralisação. A situação motivou o envio de 2.800 homens para o policiamento da capital Natal e da segunda maior cidade, Mossoró.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.