Policiais da Rota envolvidos em tiroteio são presos
Seis suspeitos morreram em confronto na Zona Leste. Policiais receberam denúncia anônima informando que grupo resgataria preso
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou na tarde desta terça-feira a prisão de policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA) envolvidos no tiroteio que causou a morte de seis suspeitos nesta segunda-feira. Os militares presos, que não tiveram suas identidades reveladas, são suspeitos de terem executado um dos suspeitos mortos na operação. Uma coletiva de imprensa será concedida nesta terça-feira na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para divulgar mais informações sobre o caso. O tiroteio aconteceu por volta das 21 horas de segunda-feira no interior de um estacionamento, na Rua Osvaldo Sobreira, ao lado de um bar próximo à favela Tiquatira, região da Penha, na Zona Leste da capital paulista. Seis suspeitos foram mortos, três acabaram presos e outros cinco conseguiram fugir. Segundo o major Marcelo Gonzales, 26 policiais foram até o endereço após uma denúncia anônima ter informado que um grupo ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estava reunido no estacionamento com o objetivo de traçar um plano de resgate de um preso que seria transferido do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, Zona Leste da cidade, para a Penitenciária II de Presidente Venceslau, no extremo Oeste paulista. De acordo com os policiais, ao chegarem ao local foram recebidos com tiros. Seis dos suspeitos foram baleados. Três morreram no pronto-socorro da Vila Maria, dois no pronto-socorro do Tatuapé e um no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo. Duas mulheres e um homem, que também estavam no grupo, se entregaram sem resistir. Outros cinco suspeitos fugiram em um veículo branco, de placas e modelo não informados. Nenhum policial se feriu. No local, os policiais apreenderam um Renault Logan, um Ford Fiesta, um Fiat Palio, 3 000 reais, maconha, cocaína e armas, entre elas algumas de uso exclusivo das Forças Armadas, além de quatro coletes à prova de balas. (Com Agência Estado)