Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia vai reconstituir últimos passos do pedreiro Amarildo

Participarão todos os PMs que tiveram contato com o morador da Rocinha, desaparecido desde a noite de 14 de julho, quando foi levado para averiguações

Por Da Redação
6 ago 2013, 19h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Polícia Civil do Rio vai realizar nos próximos dias uma reconstituição dos últimos passos do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, que está desaparecido desde a noite de 14 de julho, após ter sido levado por policiais militares à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, Zona Sul do Rio. Todos os PMs que mantiveram contato com o pedreiro durante sua passagem pela UPP participarão da diligência.

    Publicidade

    O delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), esteve novamente nesta terça-feira, na Rocinha, onde realizou novas perícias no trajeto entre a casa de Amarildo, na localidade conhecida como Rua 2, e a sede da UPP, na área chamada Portão Vermelho. “Vamos tentar esclarecer a rotina de Amarildo, seus últimos passos e como ele chegou à UPP. O objetivo da perícia de hoje foi levantar o máximo de informações para que possamos formular perguntas exatas aos policiais”, disse o delegado.

    Publicidade

    Os policiais também procuraram novas testemunhas do caso. Na segunda-feira, catorze PMs da UPP foram ouvidos na DH. Um dos depoimentos durou mais de seis horas. Até esta terça a DH já havia interrogado cerca de 20 pessoas.

    Leia mais:

    Publicidade

    Leia mais: Policiais militares depõem sobre o desaparecimento

    Continua após a publicidade

    Testemunhas – Conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, uma testemunha teria visto um homem pardo, trajando apenas short, sendo torturado com um saco na cabeça dentro dos limites da UPP, na noite do sumiço de Amarildo. Essa testemunha teria contado o fato a moradores da favela. O advogado da família do pedreiro, João Tancredo, está tentando localizar essa pessoa e convencê-la a prestar depoimento.

    Publicidade

    Uma segunda testemunha também disse a moradores da Rocinha que, dias após o sumiço de Amarildo, viu PMs retirando sacos plásticos pretos da mata na parte alta da favela, perto da UPP. Segundo essa pessoa, os sacos foram colocados dentro de uma viatura da unidade. O episódio teria ocorrido horas depois que parentes de Amarildo, moradores da favela e PMs da UPP realizaram buscas pelo corpo do pedreiro, na mesma região, sem encontrar nada.

    Leia também:

    Publicidade

    Beltrame diz que é cedo para culpar a PM​

    Continua após a publicidade

    Protesto fecha a autoestrada Lagoa-Barra

    Publicidade

    Protesto lembra 35.000 desaparecidos no Rio

    Câmera de UPP da Rocinha parou de funcionar no dia que pedreiro desapareceu

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.