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Polícia ouve colegas e professora de menino que se matou em São Caetano do Sul

M.V.S., melhor amigo de D.M.N., disse que o colega premeditou o crime. Ele será um dos ouvidos nesta segunda-feira

Por Bruno Abbud
3 out 2011, 12h43

A polícia já ouviu Márcia Gallo, diretora da escola, Meire Cunha, coordenadora pedagógica, professores, inspetores e um psicólogo do colégio

Na manhã desta segunda-feira, a delegada Lucy Mastellini Fernandes, titular do 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul, no ABC paulista, começou a ouvir as crianças que testemunharam o crime protagonizado por D.M.N., de 10 anos, em 22 de setembro. Durante uma aula na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, o menino atirou contra a professora Rosileide Queirós de Oliveira com um revólver calibre 38 do pai, o guarda civil municipal Milton Nogueira, e depois se matou com um tiro na cabeça.

Um dos alunos da sala de D.M.N. revelou ao site de VEJA que o garoto premeditou o crime. M.V.S., também de 10 anos, era o melhor amigo de D.M.N.. “Ele disse que tinha seis balas, que ia matar a professora e se matar”, contou na entrevista. O estudante é um dos alunos que serão ouvidos nesta segunda-feira.

Outra criança que prestará depoimento é G.J.G., de 10 anos. Em entrevista ao site de VEJA, o menino revelou que, no dia da tragédia, voltou à escola para saber do amigo D.M.N.. “Uma psicóloga perguntou ao G.J.G o que ele achava que tinha acontecido”, contou o avô, que participou da conversa. “Ele respondeu: ‘acho que foi uma brincadeira, que o D.M.N. só queria dar um susto e pensava que o revólver não tinha bala'”.

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A professora de Língua Portuguesa, Rosileide Queirós de Oliveira, de 38 anos, atingida na altura do quadril pelo tiro disparado por D.M.N., também prestará depoimento hoje. Na última quinta-feira, 29, ela recebeu alta do Hospital das Clínicas depois de ter sido operada duas vezes. O depoimento deve ocorrer por volta das 14h, na casa de Rosileide, em São Caetano do Sul.

Depoimentos ─ Até agora, a polícia ouviu Márcia Gallo, diretora da escola, Meire Cunha, coordenadora pedagógica, professores, inspetores e um psicólogo do colégio, além da família de D.M.N. Segundo a delegada, nenhuma oitiva esclareceu o motivo que levou o menino de 10 anos a cometer o crime. Lucy também informou que não pretende indiciar Milton Nogueira no parecer que encaminhará ao Ministério Público.

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