Polícia mineira retoma buscas pelo corpo de Eliza Samudio
Primo do goleiro apontou aos investigadores local onde corpo teria sido enterrado - próximo à casa de Bola, o executor da amante de Bruno
Por Leslie Leitão
25 jul 2014, 10h25
A Polícia Civil de Minas Gerais recomeçou nesta sexta-feira as buscas pelo corpo de Eliza Samudio, a jovem que teve um filho com o goleiro Bruno Fernandes e foi morta em 2010 na casa de um matador contratado pelos comparsas do então ídolo do Flamengo. Policiais se dirigiram ao novo local de buscas – a Rua Aranhas, no bairro de Santa Clara, em Vespasiano – às 9h50 desta sexta. Os trabalhos serão pautados por informações de Jorge Rosa Sales, primo do ex-atleta, que acompanhará as buscas. Sales prestou depoimento à polícia nesta quinta-feira e apresentou uma nova versão sobre o crime – já são pelo menos três até aqui. Ele esteve com policiais no local na noite de quinta. A região é próxima à residência do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, executor de Eliza.
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Sales foi novamente ouvido pela polícia mineira depois de afirmar, em entrevista à rádio Tupi, que o corpo da modelo não foi esquartejado, como disse anteriormente, e teria sido enterrado em uma pequena chácara próxima ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. À polícia, Sales apontou localização diferente da que havia dito à rádio.
De acordo com Nélio Andrade, advogado de Sales, o rapaz “chorou” ao chegar ao local onde Eliza teria sido enterrada. O advogado afirma que seu cliente resolveu contar onde estão os restos mortais para “se livrar de um peso, uma culpa” que o persegue pelo envolvimento no crime. “Ela (Eliza) não foi retalhada, segundo o Jorge”, disse o advogado e revelou que seu cliente teria contado que o corpo da jovem foi enrolado em um lençol e posto dentro de um saco fechado com zíper. Bruno foi condenado no ano passado a uma pena de 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro e assassinato de Eliza.
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(Com Estadão Conteúdo)
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