Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia mata piloto da quadrilha de Playboy

Jean Raynee da Silva Andrade foi baleado em confronto com policiais. Segundo os agentes, ele usava as redes sociais para zombar da polícia

Por Leslie Leitão 13 ago 2015, 18h26

A caçada ao piloto que aterrorizava os caminhoneiros na região da Pavuna, na Zona Norte do Rio de Janeiro, terminou. Cinco dias depois de matarem o chefe do bando, Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) fecharam o cerco ao criminoso Jean Raynee da Silva Andrade, na Favela da Quitanda , também no Complexo da Pedreira, em Costa Barros. Houve intenso confronto e Jean Piloto, como era conhecido, acabou baleado. Socorrido no hospital de Acari, ele não resistiu e acabou morrendo. Jean gostava de usar o Facebook para zombar da polícia e até enviar recados. Chegou a ameaçar um delegado de morte e, na madrugada de quarta-feira, postou o refrão de uma música feita em homenagem a Playboy, avisando que a vingança da quadrilha seria assassinar 75 policiais.

De acordo com o delegado Marcelo Martins, na manhã de hoje, Jean e o novo chefe do tráfico da Pedreira, Carlos José da Silva Fernandes, o Arafat, atacaram mais uma vez. No município de Itaguaí, próximo à Rodovia Presidente Dutra, eles roubaram um caminhão frigorífico e levaram para a favela. “Vínhamos no encalço dele há cerca de seis meses. Tentamos interceptar um roubo há duas semanas, mas ele escapou. Desta vez, conseguimos cercar”, diz o chefe da DRFC, que coordenou a operação.

Jean Piloto parecia tranquilo. Minutos antes da chegada da polícia, chegou a postar em sua página na rede social uma foto de Playboy deitado na cama. De acordo com os investigadores, o assaltante havia obrigado moradores da favela a lhe dar abrigo sempre que precisasse. A casa desta vez foi descoberta. Houve troca de tiros e ele acabou baleado. Com Jean, foi apreendida uma pistola Glock com o kit rajada (capaz de disparar como metralhadora).

Em junho, uma reportagem do site de VEJA mostrava, em vídeo, a ação de Jean Piloto e seu bando. Na ocasião, o alvo foi o caminhão de cigarros com cerca de 200 000 reais em mercadoria. Ao longo das investigações, ele chegou a postar no facebook mensagens de revolta pelo fato de sua mãe ter sido presa escondendo um fuzil. Seu bordão de ironia era: “Se a felicidade existe alguém me fala aonde ela está que eu vou lá rouba (sic)”.

Post no Facebook do criminoso Jean Raynee da Silva Andrade, conhecido como Jean Piloto
Post no Facebook do criminoso Jean Raynee da Silva Andrade, conhecido como Jean Piloto (VEJA)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.