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Polícia identifica dois suspeitos de participar de chacina na Pavilhão Nove

Oito pessoas foram mortas na sede de uma das torcidas organizadas do Corinthians, na Zona Norte de São Paulo, no último sábado

Por Da Redação
20 abr 2015, 13h05
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  • A polícia já identificou dois suspeitos de envolvimento na chacina de oito torcedores na quadra da torcida organizada do Corinthians Pavilhão Nove, no último sábado. A informação é do delegado titular do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Luiz Fernando Lopes Teixeira. Os investigadores trabalham com a hipótese de que o crime tenha se dado em meio a uma disputa por pontos de venda de drogas. Segundo testemunhas, três homens armados invadiram o local e executaram as vítimas.

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    De acordo com informações da Polícia Militar, sete das oito vítimas foram encontradas mortas no local. Uma oitava pessoa, que também foi baleada, foi encaminhada ao Hospital das Clínicas pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e também morreu. A polícia fala em chacina porque as vítimas foram encontradas deitadas próximas umas das outras – todas baleadas na cabeça.

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    Dos oito mortos, segundo a Secretaria de Segurança Pública, quatro tinham passagem pela polícia. Um deles é Fábio Neves Domingos, 34 anos, um dos doze torcedores presos em Oruro, na Bolívia, após a morte do torcedor Kevin Spada, em 2013. Spada foi morto por um sinalizador durante um jogo entre o Corinthians e o San José, válido pela Taça Libertadores da América. Domingos tinha passagem pela polícia por associação ao tráfico de drogas. Ricardo Júnior Leonel do Prado, 34 anos, tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas, desacato e corrupção de menores. André Luiz Santos de Oliveira, 29 anos, por tráfico e Mydras Schmidt Rizzo, 38 anos, por roubo. Também morreram na chacina Marco Antônio Corassa Júnior, 19 anos; Matheus Fonseca de Oliveira, 19 anos; e Jhonatan Fernando Garvillo Massa, 21 anos.

    A Pavilhão Nove foi fundada em 1990. A agremiação nasceu de um trabalho social realizado na Casa de Detenção do Carandiru por um grupo de amigos torcedores do Corinthians que anualmente formavam um time e promoviam um jogo de futebol beneficente contra uma equipe de detentos, denominada Corinthians do Pavilhão Nove.

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    (Da redação)

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