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Polícia Civil suspende participação em greve no Rio

Decisão foi anunciada por presidente de um dos sindicatos da categoria, e poderá ser revista em assembleia na quarta-feira. Bombeiros e PMs decidem seu futuro neste domingo

Por Rafael Lemos
11 fev 2012, 19h44
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  • O Sindpol, um dos sindicatos dos policiais civis do Rio de Janeiro, anunciou neste sábado que a instituição suspendeu sua participação na greve. A decisão foi anunciada, em entrevista coletiva pelo diretor da entidade, o inspetor Francisco Chao. “Não estamos cancelando a greve. Estamos suspendendo para discutir em assembleia na quarta-feira”, informou Chao.

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    A posição de Chao levou a uma racha entre o Sindpol e Sinpol, os dois sindicatos que representam os policiais civis do Rio de Janeiro. O presidente do Sinpol, comissário Fernando Bandeira, estranhou a suspensão da greve, que teria acontecido após uma reunião entre Chao e a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, ainda na sexta-feira.

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    “Para mim, ele fez um grande teatro. Soube que o Chao foi até ela e disse que estava se entregando. Mas não havia mandado de prisão contra ele. É muito estranho suspender uma greve sem consultar a categoria numa assembleia”, criticou Bandeira.

    Bombeiros e policiais militares mantêm a paralisação, mas devem reavaliar a situação durante a manifestação do movimento grevista que aocntecerá neste domingo na Praia de Copacabana, na Zona Sul.

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    “Lá decidiremos se a greve dos bombeiros vai continuar ou não. Nunca foi de interesse dos bombeiros a greve. Estamos há nove meses tentando dialogo com o governo. Eu estou aberta, e disponível, pois os líderes foram presos”, afirmou Cristiane Daciolo, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros preso em Bangu 1.

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    Bombeiros – Em nota, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ) informou que, até a tarde deste sábado, já foram cumpridos oito de 11 mandados de prisão emitidos para bombeiros representantes do movimento grevista. Os envolvidos foram levados para o presídio de Bangu 1, onde também está o cabo Benevenuto Daciolo.

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    Pela manhã, 39 guarda-vidas foram detidos por falta ao serviço no Grupamento Marítimo (GMar) da Barra da Tijuca. Na sexta-feira, 123 guarda-vidas foram indiciados por falta ao serviço e presos administrativamente. Portanto, até o momento, 12 bombeiros estão em Bangu 1 e 162 guarda-vidas estão em quartéis cumprindo medida disciplinar.

    O CBMERJ reforça que todas as 110 unidades operacionais da corporação seguem com funcionamento normalizado, inclusive os postos de salvamento na orla da Barra da Tijuca, onde foram acionadas equipes de reserva.

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