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PM tenta evitar desabastecimento em São Paulo

Até agora, seis escoltas foram feitas. Prioridade é garantir o abastecimento de serviços essenciais como hospitais, bombeiros e ambulâncias

Por Marina Pinhoni
6 mar 2012, 17h57

A Polícia Militar de São Paulo acionou nesta terça-feira o gabinete de gerenciamento de crise para tentar evitar o desabastecimento de combustível na capital paulista. A medida foi tomada em razão da paralisação de caminhoneiros autônomos, que iniciaram uma greve contra as novas restrições de horário para a circulação dos veículos pela Marginal Tietê. O objetivo da PM é garantir que os caminhões-tanque consigam fazer as entregas. A prioridade de abastecimento são os serviços essenciais como hospitais que possuem geradores movidos a combustível, viaturas policiais, bombeiros, ambulâncias e o transporte aeroviário e rodoviário.

Até agora, seis escoltas foram feitas. Fazem parte do gabinete os comando de policiamento da capital, da região metropolitana, rodoviário, da tropa de choque, o policiamento aéreo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a SPTrans, a Polícia Rodoviária Federal e representantes das distribuidoras e do Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis e Derivados (Sindicom).

Segundo o major da PM Marcel Soffner, a paralisação está sendo comandada pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindcam), responsável pela quase totalidade da entrega de combustíveis na capital. “A grande maioria dos caminhões das distribuidoras são terceirizados, ou seja, são autônomos”, explicou o major. “Nosso foco é dar garantia para que o combustível chegue onde tem que chegar. Entretanto, há uma resistência por parte dos proprietários autônomos de fazer a entrega, mesmo com a escolta policial. Eles têm receio de eventuais represálias por parte do sindicato”.

Soffner tentou tranquilizar os caminhoneiros que querem trabalhar, informando que a PM garante a escolta. “Também tomaremos providências de natureza criminal caso algum crime seja cometido”, observou. “Chegou ao nosso conhecimento que alguns problemas estão acontecendo, como ameaças a quem quer trabalhar”. A polícia informou que já está investigando esses episódios.

“Não podemos forçar ninguém a trabalhar e nem é esse o nosso objetivo”, ressaltou o major Soffner. “Mas podemos garantir a segurança de quem quer trabalhar, caso haja algum tipo de restrição”. O Sindicam garante que a quase totalidade dos caminhoneiros autônomos aderiram à greve.

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