Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PM entra no presídio de Alcaçuz para erguer muro provisório

Operação colocará containeres no pátio do presídio para separar detentos das facções PCC e Sindicato do Crime

Por Da redação
21 jan 2017, 12h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Polícia Militar do Rio Grande do Norte entrou na manhã deste sábado no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, para construir o “muro” de containeres que vai separar os presos das facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime. Dominada pelos detentos desde o sábado passado, quando 26 presos foram mortos, a cadeia é a maior do Estado.

    Publicidade

    Policiais do Batalhão de Choque (BPChoque), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Grupo de Operações Especiais (GOE) participaram da ação na manhã de hoje. A divisão com containeres é provisória e permanecerá no pátio do presídio até que um muro seja erguido.

    Publicidade

    Nesta quinta, a penitenciária viveu um dos seus piores dias desde o início da rebelião, com novo enfrentamento entre os grupos. Além das já conhecidas armas improvisadas, como lanças e escudos, os presos utilizaram armas de fogo e queimaram um edifício perto do Pavilhão 3. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) confirmou que houve pelo menos duas mortes no segundo confronto. Os corpos ainda não foram retirados.

    A circulação livre dos presos pelos pavilhões podia ser vista por vizinhos e por todos que observavam a cadeia a distância. Alguns deles voltaram a ocupar o teto dos pavilhões, ainda com as bandeiras hasteadas e com celulares nas mãos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), admitiu que uma solução à crise no presídio seria “acabar com Alcaçuz”. “Hoje tem de ser um novo presídio, até porque aquilo foi construído em cima de uma duna, foi um equívoco da época”. Faria ressaltou que apenas com a conclusão de dois presídios estaduais e de uma nova cadeia com verba federal se poderá “apagar a história maldita de Alcaçuz”.

    O Rio Grande do Norte tem 7.400 presos em regime fechado ou semiaberto e acumula um déficit de 3.500 vagas.

    Publicidade

    (com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.