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PM acusado de matar menino João Roberto, em 2008, vai a júri nesta quinta-feira

Crime no bairro da Tijuca chocou o país. Imagens de circuito de TV mostraram policiais abrindo fogo contra o carro da mãe da criança, supostamente confundido com veículo em que estavam assaltantes

Por Da Redação
24 nov 2011, 12h26

Um dos erros policiais mais trágicos da história recente do país, a morte do menino João Roberto Amorim Soares, em 2008, terá novo julgamento a partir desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. O caso chocou o país, principalmente depois que imagens de câmeras de segurança de um prédio mostraram, em detalhes, dois policiais militares abrindo fogo contra o Palio Weekend da mão da criança, numa rua do bairro da Tijuca, na zona norte, onde estava ainda o filho mais novo, um bebê, que saiu sem ferimentos.

A ação, em resumo, era, para dois policiais militares, uma perseguição a assaltantes que passavam de carro pela região. A mãe do menino, a advogada Alessandra Soares, ao perceber a sirene, parou o carro junto ao meio-fio. Os PMs, que alegaram pensar que aquele era o carro dos suspeitos, cometeram o inaceitável, mesmo se naquele carro estivessem os criminosos: dispararam pelo menos 17 vezes contra o Palio Weekend, mesmo depois de a mãe das crianças ter jogado pela janela uma mochila de criança, para chamar atenção dos PMS.

O julgamento previsto para começar às 13h desta quinta-feira, no 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio, será do ex-PM (ambos foram expulsos) Elias Gonçalves da Costa Neto. Os dois policiais acusados são julgados separadamente porque a defesa de Elias, a cardo da Defensoria Pública, recorreu contra a pronúncia – decisão que encaminha o réu para o júri popular – e, a partir de então, houve um desmembramento do processo.

João Roberto, que tinha 3 anos, foi atingido por um tiro na cabeça e morreu. O outro policial envolvido no caso, William de Paula, foi absolvido da acusação de homicídio doloso em 2008. William recebeu condenação por lesão corporal leve, cuja pena de sete meses em regime aberto foi convertida em prestação de serviços comunitários por um ano. Como o Ministério Público do Estado do Rio recorreu da senteção, William deverá ser levado a novo júri.

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