Planejamento facilita geração de riquezas em Sorriso
Primeiros moradores da cidade eram colonos do Sul do país e foram trazidos por companhia privada; espaços vazios garantem continuidade do crescimento
Por Gabriel Castro, de Sorriso (MT)
16 Maio 2014, 11h03
Quem caminha pelas espaçosas ruas de Sorriso (MT), onde está o ônibus da Expedição VEJA, encontra muitos terrenos vazios. Em algumas regiões, a baixa movimentação de carros e pessoas torna difícil acreditar que a cidade é um exemplo de crescimento rápido e de geração de riquezas. Mas, na verdade, essas características ajudam a explicar o progresso de Sorriso.
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A cidade se originou de um empreendimento privado; na década de 1970, a Colonizadora Feliz começou a trazer migrantes do Sul do Brasil para ocupar a área. As novas tecnologias que permitiram sucessivos ganhos de produtividade catalisaram a ocupação da área, que é a maior produtora de soja do país. A população da cidade mais do que quadruplicou desde 1991. Hoje, são cerca de 70.000 habitantes. E, apesar de ter crescido rapidamente, Sorriso não se desorganizou; quando veio a a explosão populacional, o traçado das ruas já estava definido e já havia uma infraestrutura básica de asfalto, água e luz.
Os terrenos vazios e as áreas inexploradas permitem a continuidade do crescimento de Sorriso nos próximos anos, impulsionada pela produção de grãos e pela diversificação das atividades econômicas locais. E espaço é o que não falta: o território de Sorriso é tão grande que um dos distritos do município fica a 140 quilômetros da sede.
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O ônibus da Expedição VEJA vai passar o dia na Praça da Juventude, no centro da cidade.
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