Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PF prende 5 por contrabando de eletrônicos

Por Da Redação
21 set 2011, 09h15

Por AE

São Paulo – A Polícia Federal (PF) realizou ontem uma operação para desbaratar uma quadrilha que contrabandeava produtos eletrônicos vindos do Paraguai. O grupo atuava em quatro Estados e no Distrito Federal. Foram presas cinco pessoas, três delas na capital paulista – um dos principais destinos dos produtos contrabandeados, ao lado de Brasília, de onde as mercadorias eram revendidas para outros Estados.

Na cidade de São Paulo, os principais alvos da polícia foram a Galeria Pagé e o Shopping Mundo Oriental, ambos na região central. Os três presos no Município são comerciantes brasileiros e chineses. Na operação, ainda foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Minas, Ceará e Paraná e no Distrito Federal.

Além de mercadorias, foram apreendidos documentos e veículos. A Receita Federal ainda não calculou o montante em impostos não arrecadados com a atuação da quadrilha, que agia há aproximadamente dez anos.

Continua após a publicidade

Outras duas prisões foram realizadas em Minas e no Paraná, onde foi detido o dono de uma transportadora de Foz do Iguaçu. A empresa trazia o contrabando do Paraguai em aeronaves, guardava os produtos em armazéns e depois fazia a distribuição em caminhões. Para escapar da fiscalização nas estradas, suspeita-se que eram utilizados documentos falsos.

Início

As investigações da operação, batizada de Canal Vermelho 2, começaram em 2008, após a tentativa de assassinato de um auditor da Receita Federal no Ceará.

Acusado de ordenar o crime, o comerciante iraniano Farhad Marvizi foi preso em 2010. A polícia começou então a investigar a origem das mercadorias vendidas nas lojas de Marvizi, o que levou ao esquema de contrabando do Paraguai. Outras 12 empresas do Ceará são investigadas por receberem mercadoria dos mesmos fornecedores do comerciante iraniano.

Segundo a PF, Marvizi é acusado de mandar matar seis pessoas. Apenas pelo crime de tentativa de homicídio do auditor fiscal já foram detidas 13 pessoas, incluindo dois executores, presos anteontem no Ceará.

“Essa foi a primeira vez que se registrou no Estado uma tentativa de homicídio de servidor por causa do trabalho que executa”, disse a delegada do Grupo de Repressão a Crimes Financeiros do Ceará, Cláudia Braga. Os executores recebiam entre R$ 1,3 mil e R$ 1,5 mil para cada vítima eliminada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.