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PF mira fraudes de R$ 38 milhões em auxílio-reclusão no Amapá

Investigação apurou irregularidades como falta de contribuição ao INSS, alteração de datas e pagamentos a famílias de quem não estava preso

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 29 Maio 2019, 12h04 - Publicado em 29 Maio 2019, 10h35

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 29, no Amapá, a segunda fase da Operação Ex Tunc, para desarticular um grupo que fraudava a concessão de auxílios-reclusão no estado. Estima-se que o esquema tenha causado um dano de 38 milhões de reais aos cofres públicos.

O auxílio-reclusão é um benefício concedido aos dependentes de quem está preso e é segurado do INSS. Agentes cumprem 150 mandados judiciais em Macapá, Santana e Ferreira Gomes. São 30 ordens de prisão e 120 de busca e apreensão.

A 4ª Vara da Justiça Federal no Amapá determinou ainda o sequestro e indisponibilidade de valores e bens móveis e imóveis.

As atividades são um desdobramento da operação deflagrada em junho de 2016, para apurar fraudes em documentos para a obtenção de auxílio-reclusão e pensão por morte junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

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A investigação indicou que nos processos de concessão dos benefícios havia datas alteradas, falsa situação prisional, inexistência de vínculo entre instituidor e o dependente e ausência de contribuição ao INSS.

O esquema contava com a participação de servidores públicos, advogados, presos e ex-presidiários, segundo a PF.

Levantamentos preliminares da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (Coinp) indicam que, apenas em relação a uma amostragem dos benefícios investigados, que foram pagos de forma retroativa, houve um prejuízo de mais de 12,5 milhões de reais.

A Polícia Federal estima que o dano aos cofres públicos ultrapassa 38 milhões de reais.

Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato contra o INSS, falsificação e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 21 anos de reclusão.

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A ação é decorrente do trabalho da PF em conjunto com o Ministério Público Federal, a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (Coinp) e o Batalhão de Operações Especiais no Estado (Bope/AP).

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