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PF indicia empresário por propina de R$ 1,9 milhão via Youssef

Álvaro Bernardes Garcia, dono da Jaraguá Equipamentos, foi indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa

Por Da redação
18 jul 2016, 18h13

Em mais um inquérito da Operação Lava Jato, a Polícia Federal indiciou o dono da empresa Jaraguá Equipamentos Industriais, Álvaro Bernardes Garcia, por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Este inquérito da PF apurou a transferência de 1,9 milhão de reais da Jaraguá para a MO Consultoria e Laudos Estatísticos Ltda., empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, e para a Sanko Serviços de Pesquisa e Mapeamento Ltda., “a fim de que fosse dissimulado o pagamento de vantagem indevida”.

O despacho de indiciamento aponta que “o grupo Jaraguá era integrante do cartel” de empreiteiras que amealhou contratos bilionários da Petrobras entre 2004 e 2014. A Jaraguá Equipamentos Industriais teria sido beneficiada em quatro contratos no valor de 327 milhões de reais com a estatal nas obras da Refinaria do Nordeste – Abreu e Lima (RNEST).

Também foram indiciados, pelos mesmos crimes atribuídos a Álvaro Garcia, os executivos ligados à Jaraguá Wagner Othero, Ricardo Pinto Korps e Nasareno das Neves e o doleiro Youssef. A PF impôs ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa os crimes de organização criminosa e corrupção passiva, ao executivo da Sanko Sider, Márcio Bonilho, organização criminosa e lavagem de dinheiro, e aos empresários Waldomiro de Oliveira e Antônio Almeida da Silva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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“Wagner Othero, Ricardo Pinto Korps e Nasareno das Neves foram citados pelos colaboradores como seus contatos na empresa, tendo atuado Ricardo Pinto Korps e Wagner Othero, assinando documentos, diretamente na autorização de transferências bancárias”, aponta a Polícia Federal.

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Ouvidos pela PF, Othero, Korps e Nasareno das Neves afirmaram “que as decisões da empresa eram tomadas, em última instância, por Álvaro Bernardes Garcia, sendo ele o responsável, inclusive, por autorizar os pagamentos que são objeto da presente investigação policial”.

A PF identificou quatro transferências feitas pela Jaraguá – duas para a MO Consultoria e duas para a Sanko Sider. Para a empresa de Alberto Youssef teriam sido repassados 973.718 reais em 19 de abril de 2011, e 968.225 reais em 5 de dezembro de 2011. Segundo os investigadores, dois pagamentos de 938.500 reais foram feitos à Sanko Sider, em 22 de março de 2012 e em 12 de junho do mesmo ano.

(com Estadão Conteúdo)

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