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PF inclui Paulinho no “esquema BNDES”

Relatório da Polícia Federal (PF) que analisa os dados obtidos pela operação Santa Tereza, sobre supostos desvios no BNDES, inclui o nome do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, no ‘Organograma da Organização Criminosa – �Esquema BNDES�’. Segundo o Relatório de Inteligência Policial 11, Paulinho teria recebido cheque de 18.397,50 reais […]

Por Jadyr Pavão
26 Maio 2008, 08h38
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  • Relatório da Polícia Federal (PF) que analisa os dados obtidos pela operação Santa Tereza, sobre supostos desvios no BNDES, inclui o nome do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, no ‘Organograma da Organização Criminosa – �Esquema BNDES�’. Segundo o Relatório de Inteligência Policial 11, Paulinho teria recebido cheque de 18.397,50 reais relativo ao primeiro desembolso do banco público para a Prefeitura de Praia Grande (SP) e outra ordem de pagamento de 82.162,93 reais, referente a empréstimo às Lojas Marisa.

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    Na página 122 do relatório, em seção intitulada “Comentários Finais”, os federais explicam as razões pelas quais inserem o nome de Paulinho no organograma. ‘Com relação às autoridades, deputado Federal Paulo Pereira da Silva e o prefeito Alberto P. Mourão (Praia Grande), ficou clara a participação destes na organização criminosa, conforme provas apresentadas neste relatório que somam-se a outras, de relatórios anteriores’, afirma o relatório, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Reportagem de VEJA de 21/05/2008 já trazia informações sobre o relatório da PF e mostrava como a Força Sindical, comandada por Paulinho, lançou seus tentáculos sobre o Ministério do Trabalho. Leia a reportagem aqui.

    Esquema – O organograma elaborado pelos policiais federais aponta quatro mentores do suposto esquema junto ao banco público. São eles o assessor e amigo de Paulinho João Pedro de Moura, o ex-conselheiro do BNDES Ricardo Tosto, o sócio do prostíbulo WE Original Manuel Fernandes de Bastos Filho (foragido) e o proprietário da Progus Consultoria e Assessoria, Marcos Vieira Mantovani. Segundo a PF, Moura visitou cerca de 200 prefeituras dando como referência sua amizade com Paulinho para facilitar a aprovação ee liberação de créditos junto ao BNDES.

    A PF baseia-se também em documento apreendido sobre operação das Lojas Marisa, que negou saber de qualquer esquema. A Progus cobrava uma ‘taxa de sucesso em 1,95% sobre valor das liberações dos recursos conforme projeto contratado com o Banco Financiador’.

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