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Pesquisadores fazem robô controlar braço humano

Por Alexandre Gonçalves São Paulo – Em um experimento inédito, pesquisadores brasileiros e franceses mostraram que um robô pode controlar diretamente os movimentos de um braço humano, coordenando a execução de tarefas simples. No estudo, o robô segurava uma pequena cesta e, por meio de estímulos elétricos, controlava o braço de um voluntário, que tinha […]

Por Da Redação
30 dez 2011, 09h00
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  • Por Alexandre Gonçalves

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    São Paulo – Em um experimento inédito, pesquisadores brasileiros e franceses mostraram que um robô pode controlar diretamente os movimentos de um braço humano, coordenando a execução de tarefas simples.

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    No estudo, o robô segurava uma pequena cesta e, por meio de estímulos elétricos, controlava o braço de um voluntário, que tinha uma bola na mão. O objetivo era fazer com que o voluntário, de olhos vendados, acertasse a cesta. Ser humano e máquina deveriam, portanto, atuar juntos, mas o controle caberia aos circuitos e não aos neurônios.

    O experimento deu certo e os resultados foram apresentados em setembro na Conferência do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos sobre Robôs e Sistemas Inteligentes (IEEE-Iros, na sigla em inglês), em São Francisco (EUA).

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    Ao lado do francês Philippe Fraisse, dois brasileiros coordenaram o estudo, realizado no Laboratório de Informática, Robótica e Microeletrônica da Universidade Montpellier 2, na França.

    Hoje, Antonio Padilha Lanari Bó realiza pesquisas em robótica na Universidade de Brasília. Ele explica que o experimento poderá ter aplicações clínicas, especialmente no auxílio a pessoas com paralisia ou doenças neurodegenerativas com impacto na coordenação motora.

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    “Sistemas robóticos podem oferecer uma grande ajuda na realização de tarefas básicas”, aponta Padilha. “E, se fizerem isso contando com os movimentos que o paciente consegue realizar, podem contribuir para a reabilitação.”

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    A técnica funciona em pessoas com lesões na medula espinhal, pois o estímulo age diretamente sobre músculos, sem a participação dos nervos.

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    Na realidade, a estimulação elétrica funcional (EEF) já é utilizada na reabilitação de pessoas com paralisia nos membros: os impulsos fazem com que músculos contraiam ou distendam, impedindo a atrofia das fibras. Contudo, o uso da EEF para coordenar movimentos e realizar tarefas concretas constitui uma abordagem pouco comum.

    “E nosso trabalho é o primeiro a conjugar a EEF com a ação e o controle de um robô”, afirma Bruno Vilhena Adorno, que tornou-se professor na Universidade Federal de Minas Gerais.

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