Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Peças indígenas com mais de mil anos são furtadas em SP

Por José Maria Tomazela Sorocaba, SP – Urnas funerárias indígenas com mais de mil anos, testemunhos importantes da pré-história da região, estão entre as peças furtadas da reserva técnica dos museus de Sorocaba. O crime só foi descoberto no sábado, quando uma funcionária constatou que uma das portas do antigo Matadouro Municipal, no Jardim Brasilândia, […]

Por Da Redação
27 fev 2012, 14h36
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por José Maria Tomazela

    Publicidade

    Sorocaba, SP – Urnas funerárias indígenas com mais de mil anos, testemunhos importantes da pré-história da região, estão entre as peças furtadas da reserva técnica dos museus de Sorocaba. O crime só foi descoberto no sábado, quando uma funcionária constatou que uma das portas do antigo Matadouro Municipal, no Jardim Brasilândia, zona norte, que abriga o acervo, tinha sido arrombada.

    Publicidade

    Os ladrões levaram ainda espadas do período imperial com símbolos de D. Pedro II, capacetes e utensílios de combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932, equipamentos da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), teares usados nas primeiras fábricas de tecidos de Sorocaba e praticamente todo o acervo do Museu do Tropeirismo, como selas, chicotes, baús e vasilhames confeccionados entre os séculos 19 e 20.

    O prédio invadido armazenava desde setembro do ano passado o acervo não exposto dos museus Histórico e Ferroviário e ainda todo o acervo do Museu do Tropeirismo, cujo prédio está sendo restaurado. O prédio, administrado pela Secretaria da Cultura, não tinha vigilância. Os ladrões quebraram vidros das janelas e arrombaram a porta metálica usando, provavelmente, um pé-de-cabra. Também podem ter usado um caminhão para o transporte do material furtado. Dezenas de caixas que armazenavam as peças foram abertas e reviradas.

    De acordo com a diretora do Patrimônio Histórico de Sorocaba, Sônia Paes, muitos dos objetos furtados podem ser facilmente vendidos para antiquários e colecionadores, como rádios a válvulas, máquinas de escrever e antigos teares. O presidente da Organização Não Governamental (ONG) Memória Viva, Sérgio Aranha, lamentou o furto e criticou a falta de vigilância no prédio. “A memória sorocabana está sendo maltratada”, disse. A Secretaria da Cultura informou que há um vigilante destacado para aquele prédio e vai apurar se houve falha. A prefeitura informou que haverá todo empenho para reaver os objetos.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.