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Na posse de Gonet, Lula critica ‘acusações levianas’ contra políticos

O petista ainda afirmou que o MP 'não pode achar que todo político é corrupto'

Por Da Redação Atualizado em 18 dez 2023, 13h37 - Publicado em 14 dez 2023, 21h12

Paulo Gonet tomou posse nesta segunda-feira, 18, no cargo de procurador-geral da República. A cerimônia ocorreu na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Em discurso, afirmou que o Ministério Público é “corresponsável” pela preservação da democracia no país.

“Temos um passado a resgatar, um presente a nos dedicar e um futuro a preparar. O Ministério Público vive um momento crucial na cronologia da nossa República democrática. O instante é de reviver na instituição os altos valores constitucionais que inspiraram a sua concepção única na história e no direito comparado”, afirmou. “A harmonia entre os poderes, fundada no respeito devido por cada um deles às altas missões próprias e às dos outros, é pressuposto para o funcionamento proveitoso e resoluto do próprio estado democrático de direito. A isso o Ministério Público deve ater-se, e é isso o que lhe incumbe propiciar”, disse.

Discurso de Lula

Depois de Gonet, Lula cobrou do Ministério Público atenção às “acusações levianas”. “Elas não fortalecem a democracia”, disse. O petista ainda afirmou que o MP “não pode achar que todo político é corrupto”. “A única coisa que eu peço a você, em nome do que você representará daqui pra frente na história do país, é que você só tenha uma preocupação: fazer com que a verdade, e somente a verdade, prevaleça acima de quaisquer outros interesses. Trabalhe com aquilo que o povo espera do MP. As acusações levianas não fortalecem a democracia, não fortalecem as instituições. Muitas vezes se destroem uma pessoa antes de dar a ela a chance de se defender”, disse.

Gonet exercia o cargo de vice-procurador eleitoral, com atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele assume a cadeira deixada pelo ex-procurador Augusto Aras, cujo mandato terminou em setembro.

Nos bastidores, Gonet contou com o apoio dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes para chegar ao cargo de procurador-geral. Ele é autor do livro Curso de Direito Constitucional, escrito em parceria com Mendes.

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