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Partido de Alckmin manda recado sobre cobiça do MDB: ‘Lembrem-se do Temer’

Presidente do PSB, Carlos Siqueira reage às investidas de partido para ser vice de Lula em 2026

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2024, 09h42 - Publicado em 24 mar 2024, 21h28

O movimento do MDB para voltar ao centro político e dividir a chapa com Lula em 2026 gerou a reação dos aliados mais próximos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A mobilização do partido a mais de dois anos para a eleição é vista como completamente extemporânea, mas já rende algumas provocações.

Em um recado nada velado, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o assunto é, sobretudo, “fora de contexto”. Ele fez questão de resgatar o fantasma do impeachment de Dilma Rousseff para tratar das movimentações – mesmo com o MDB na base do governo, Lula afirma que o ex-presidente Michel Temer deu um “golpe” em sua aliada.

“É um assunto completamente fora de contexto. Mas já que o MDB inventou de fazer a reivindicação da vaga, é bom que o PT fique de olho, porque a experiência com eles no passado não foi a das melhores. É bom lembrar do (Michel) Temer antes de ficar falando disso”, afirmou Carlos Siqueira a VEJA.

O dirigente partidário afirma ainda que a aliança entre o presidente e o vice está consolidada. “Pretensão pode ter, mas o que eu vejo entre Lula e Alckmin é um entrosamento que só o Fernando Henrique Cardoso teve com o Marco Maciel. De lá para cá, e nem antes deles, não vi um vice tão entrosado com o presidente. É uma pretensão que eu recomendaria ao PT ter muito cuidado com ela”, afirma Siqueira.

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Dentro do MDB, há a avaliação de que o candidato a vice tem de agregar votos ao cabeça da chapa, ativo que faltaria a Geraldo Alckmin. Siqueira também rebate essa visão. “O Alckmin veio para representar setores que o PT não tinha a confiabilidade nem representaria jamais – nem representará”, afirma, citando o agronegócio e os evangélicos, ambos apoiadores de Bolsonaro e mais refratários a Lula.

Reportagem desta edição de VEJA mostra a reação do PSB à nada discreta mobilização do MDB e como o vice-presidente Geraldo Alckmin está à vontade como o braço-direito de Lula no governo.

Entre os cotados do MDB para encabeçar o projeto de ser vice de Lula em 2026 estão os ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento) e o governador do Pará, Helder Barbalho.

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