Para governador do Paraná, reação da polícia foi ‘natural’
Feito da sede do governo estadual, vídeo flagra momento em que confronto teve início
Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h48 - Publicado em 30 abr 2015, 18h05
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse nesta quinta-feira que não dá para tolerar a ameaça permanente de invasão à Assembleia Legislativa do Estado, numa referência ao confronto de quarta-feira entre manifestantes, em sua maioria professores em greve, e policiais, que deixou mais de 200 pessoas feridas. Richa disse que não havia justificativa para a greve dos professores, argumentando que foi “o governador que concedeu o maior aumento salarial para os professores na história do Paraná”. Segundo Richa, houve 60% de aumento nos últimos quatro anos, além de ampliação em 75% a reivindicada hora/atividade e concessão de outros benefícios.
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O tucano disse que pediu serenidade, equilíbrio e discernimento aos professores, mas eles foram inflamados pelo sindicato. “Agora tem um sindicato, mais ou menos parecido com o sindicato de São Paulo, que tem uma orientação ideológica/partidária, que era o tempo todo de confronto e desgaste político do governante.”
O governador também apontou infiltração de black blocs. “O pior são os movimentos radicais infiltrados nas manifestações. Ontem, foram presos sete membros dos black blocs e outros tantos identificados, que quiseram promover a invasão da Assembleia Legislativa”, disse, destacando que, por solicitação da Justiça – a pedido do Legislativo -, o governo cercou o local com policiais. “À medida que esses radicais, baderneiros foram para cima dos policiais, houve uma reação natural, até em proteção à própria vida e à integridade física”. Beto Richa afirma que solicitou ao comandante da Polícia Militar que os policiais evitassem o confronto e fossem tolerantes, “mas lamentavelmente tivemos cerca de cinquenta manifestantes com ferimentos leves, nada grave, e mais de vinte policiais agredidos.”
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Indagado sobre a discrepância de números de manifestantes feridos, o sindicato fala em mais de 200, disse que o levantamento de registros em hospitais indicam cinquenta, mas alegou que houve atendimento a pessoas por causa do gás de pimenta e que isso pode ter não sido computado entre os feridos. “Independentemente do número de feridos, mesmo que fosse um, é lamentável. Repudio esse tipo de acontecimento, sou um democrata, respeito as leis e tenho princípios e valores cristãos que me norteiam, mas lamentavelmente, para preservar a democracia, se houvesse mais uma invasão na Assembleia Legislativa do Estado, como ocorreu na greve de um mês atrás, o presidente da Casa teria que dar a chave para o presidente do sindicato (dos professores).” O governador disse também que um inquérito está apurando a atuação da polícia neste episódio. “Nosso pedido [à polícia] é sempre de comedimento e tolerância”, reiterou ele.
O vídeo a seguir, mostra o momento em que tem início o confronto entre a PM e os professores – e a reação de quem estava na sede do governo do Paraná à cena.
A divisão entre indicados de Lula e Bolsonaro no Copom e entrevista com Alexandre Schwartsman
As bolsa europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 9. Agora é oficial: o Copom mudou a rota da política monetária brasileira. O comitê projetava na reunião passada um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic agora em maio. Não rolou. O Banco Central cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e escancarou a divisão entre os membros do comitê. Os diretores e o presidente indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são maioria e votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. Os quatro indicados pelo governo Lula defenderam um corte maior de 0,5 ponto percentual. O comunicado do Copom diz que o cenário externo de mostra mais adverso e exige mais cautela no combate à inflação. O Brasil vai importar 1 milhão de toneladas de arroz por causa da destruição de safras no Rio Grande do Sul. Empresas como GM, Gerdau e Renner tiveram suas operações prejudicadas. O governo anunciou 1,7 bilhão de reais em obras para prevenção de desastres naturais. Diego Gimenes entrevista Alexandre Schwartsman, economista, colunista de VEJA e ex-diretor do Banco Central.
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