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Pai ensinou adolescente a atirar, diz vizinho policial

Polícia volta a afirmar que investigações apontam Marcelo Pesseghini, de 13 anos, como o autor das mortes; Doze pessoas já prestaram depoimentos

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 ago 2013, 19h11
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  • Um policial militar, vizinho da família Pesseghini, afirmou nesta quinta-feira em depoimento que o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, ensinou o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a atirar. O garoto é suspeito de ter matado o pai, a mãe, a avó, a tia avó e em seguida se suicidado. A testemunha também relatou ter presenciado uma dessas “aulas” que Luís Marcelo deu ao filho.

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    De acordo com o delegado Itagiba Franco, responsável pelas investigações, o PM, que morava na mesma rua que a família, também contou que a mãe de Marcelo, Andreia Pesseghini, de 36 anos, ensinou o filho a dirigir, e que não era incomum ver o garoto estacionando ou tirando o carro da família da garagem – informação que já havia sido confirmada por outros vizinhos.

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    O carro da mãe foi encontrado próximo à escola em que Marcelo estudava. A polícia afirma que o jovem dirigiu o veículo até o local após matar a família. Depois de estacionar, ele passou cinco horas no veículo e depois foi para a escola, onde assistiu normalmente às aulas. Segundo a polícia, quando ele voltou para casa teria se matado.

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    O PM que prestou depoimento é o mesmo que foi até a casa das vítimas em duas ocasiões na segunda-feira, quando soube que Andreia não havia ido ao trabalho. Na primeira, no início da tarde, ele encontrou o local fechado. No fim da tarde, resolveu voltar e, junto com outro parente da família, pulou o muro e encontrou a família morta.

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    Também nesta quinta-feira, o delegado Franco voltou a afirmar que as investigações levam a crer que Marcelo foi o autor dos homicídios. Ele citou a altura do menino (1,60 metro) e disse que ele tinha compleição física para manipular uma arma. “Essa foto que está saindo por aí [na imprensa] não representa como ele era agora”, disse Franco, referindo-se à foto em que Marcelo aparece ao lado dos pais no quartel da Rota.

    Franco voltou a falar do depoimento de um amigo e colega de classe de Marcelo, também de 13 anos, que na terça-feira havia dito que o adolescente falava em matar a família e fugir. De acordo com Franco, no mesmo depoimento, o amigo disse que Marcelo teria anunciado na segunda-feira que aquele era “seu último dia na escola”. “Diversas vezes ele fez aquele comentário. Como ele falou disso muitas vezes, os coleguinhas passaram a não ligar mais pra isso”, disse Franco.

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    O delegado também voltou a responder aos parentes do casal, que criticaram o trabalho da polícia e afirmaram não crer que Marcelo seja o autor das mortes. “Se não foi o garoto, que a família me dê uma pista. Não quero que a família nos veja como inimigos, estou tratando isso de forma serena. Eu estou me lixando para os especialistas que aparecem ai na TV falando. Não vou fazer besteira”, disse.

    Segundo Franco, doze testemunhas já foram ouvidas no caso.

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