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Polícia investiga participação de adolescente em morte de família

PM não descarta hipótese de o autor de chacina na Zona Norte de São Paulo ser o filho do casal, de 13 anos; casa não tinha sinais de arrombamento

Por Da Redação
6 ago 2013, 08h51

O filho de 13 anos de um casal de policiais militares mortos nesta segunda-feira na Zona Norte de São Paulo pode ter participado da chacina que vitimou também a avó e a tia-avó do menino, segundo uma das hipóteses investigadas pela polícia. Nessa hipótese de investigação, o adolescente teria matado a família e se suicidado na sequência.

A família morava em duas casas no mesmo terreno, na Rua Dom Sebastião, no bairro Vila Brasilândia. Os corpos do garoto e dos pais – o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luís Marcelo Pesseghini e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini – foram encontrados sobre um colchão em uma das casas. A avó e a tia-avó estavam na outra residência, em uma cama e cobertas.

Família de policial militar é encontrada morta dentro de casa, na Rua Dom Sebastião, no Bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, SP, na noite desta segunda-feira (05)
Família de policial militar é encontrada morta dentro de casa, na Rua Dom Sebastião, no Bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, SP, na noite desta segunda-feira (05) (VEJA)

De acordo com o boletim de ocorrência, fornecido pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o adolescente foi encontrado morto com uma pistola .40 na mão esquerda. Na garagem, policiais encontraram uma mochila com uma faca, uma arma calibre 32 e outros objetos. Na ocorrência também consta que o carro de Andreia, um corsa Classic, não estava na garagem, como de costume. O veículo foi encontrado próximo à escola onde o filho estudava, a 5 quilômetros do local do crime.

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Em entrevista no local do crime na noite desta segunda-feira, o comandante da PM, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou que há indícios de que o menino chegou a ir à escola no dia do crime. “Tudo leva a crer que o garoto foi à escola, porque ele tinha um bilhete que foi encontrado agora com uma recomendação aos pais para providenciar alguns documentos pendentes do filho.”

Segundo informações do comando da PM à rádio CBN, está descartado que as mortes sejam um ataque à corporação. A ausência de sinais de arrombamento e a organização da cena do crime, que não estava revirada nem tinha sinais de luta, reforçariam a hipótese de particiação do adolescente.

Segundo a SSP, a polícia foi acionada por uma testemunha que achou estranho o fato da casa estar aberta e com as luzes acesas. A pessoa tentou chamar pelos moradores, mas como ninguém atendeu, ligou para a PM.

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