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Adolescente foi à escola no dia das mortes, diz polícia

Testemunha disse que deu carona para M., de 13 anos, na volta da escola nesta segunda-feira, mesmo dia em que ele e a família foram encontrados mortos

Por Da Redação
6 ago 2013, 13h05

Uma testemunha ouvida pela polícia nesta terça-feira afirma que levou M.E.B.P, de 13 anos, da escola para casa nesta segunda-feira, mesmo dia em que toda a família do adolescente foi morta a tiros dentro de casa. Em entrevista ao SPTV, da Rede Globo, o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, afirmou que o depoimento dessa testemunha, ainda não divulgado, reforça a hipótese de que o adolescente teria matado a família e, depois, cometido suicídio. Os pais do garoto eram o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luís Marcelo Pesseghini e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini. Também morreram a avó e uma tia-avó do adolescente que moravam no mesmo terreno.

O comandante da PM afirmou que a polícia tem imagens de câmeras de segurança que mostram uma pessoa estacionando o carro de Andreia próximo à escola onde estudava M., a 5 quilômetros do local do crime, por volta da 1h de segunda. De acordo com Meira, às 6h15, uma pessoa saiu do carro, colocou uma mochila nas costas e seguiu em direção ao colégio. “Tudo indica que pode ser M.”, afirmou o comandante da PM. Uma das hipóteses da polícia é que M. pode ter cometido os assassinatos entre a noite de domingo e a madrugada de segunda, dirigido o carro da mãe até a região da escola e, depois de voltar para casa, se suicidado.

A testemunha contou que começou a buzinar ao chegar à casa de M. para deixá-lo depois da aula. O garoto teria então pedido para que ele parasse, pois seu pai estaria dormindo. Em seguida, desceu do carro e entrou na casa. Na garagem da residência, a polícia encontrou a mochila do garoto com uma faca e uma arma calibre 32.

O delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazeck, afirmou que as investigações da Polícia Civil também apontam para a tese de que o adolescente tenha matado os familiares. “Nenhuma hipótese está descartada, mas a tese principal leva a crer que é uma tragédia familiar”, disse.

Mortes – As cinco vítimas foram encontradas mortas na noite desta segunda-feira com tiros na cabeça. Inicialmente, a polícia trabalhou com a possibilidade de um ataque a PMs, hipótese que já foi descartada, segundo o comando da corporação. O Boletim de Ocorrência informa que não há sinais de arrombamento no local. A arma do crime foi encontrada debaixo do corpo do adolescente e o carro de Andreia abandonado perto da escola onde o garoto estudava.

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Nesta tarde, os investigadores da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) colhem depoimentos de testemunhas e familiares. Segundo um tio do adolescente, há mais policiais na família e ninguém nunca soube de problemas do casal com o filho. O menino seria dócil e teria diabetes, além de uma doença de pulmão.

Ao chegar ao DHPP, o tio disse que a família ainda não acredita que M. tenha matado os pais e se suicidado.

Os corpos das vítimas serão velados e enterrados nesta terça-feira no cemitério Gethsêmani, na Rodovia Anhanguera.

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