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Ouvidoria da PM vai investigar ação policial que cegou estudante

Deborah Fabri é a terceira vítima em três anos a perder a visão de um dos olhos por causa de ferimentos causados pela ação policial

Por Da redação
Atualizado em 2 set 2016, 09h24 - Publicado em 2 set 2016, 09h24
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  • A ouvidoria da Polícia Militar encaminhou nesta quinta-feira ofício ao Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Paggio, em que sugere a abertura de procedimento investigatório para apurar a atuação da Polícia Militar na repressão à manifestação contra o impeachment no centro da cidade nesta quarta-feira.

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    Na ação, a estudante Débora Fabri, de 19 anos, perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de bombas lançadas pela PM e dois repórteres fotográficos foram presos, agredidos e tiveram seus equipamentos destruídos.

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    A jovem, aluna da Universidade do Grande ABC, é a terceira vítima em três anos a perder a visão de um dos olhos por causa de ferimentos causados pela ação policial de repressão a manifestações de rua na capital paulista.

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    Débora foi internada no início da madrugada desta quinta-feira no Hospital dos Olhos, onde passou por uma cirurgia de emergência que durou cerca de 1h30. Ela recebeu alta por volta do meio dia, quando publicou uma mensagem em sua página pessoal no Facebook informando que havia perdido a visão do olho esquerdo.

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    Em nota, a SSP afirmou que está tentando contato com Débora para que ela registre o fato “que ela alega ter se envolvido” para dar início às investigações.  “A SSP entrou em contato com a Universidade do ABC, onde estuda Deborah Fabri, para que sejam oferecidos os meios necessários para a localização dela e para que a Polícia Civil possa registrar o fato em que ela alega ter se envolvido e dar início às devidas investigações, uma vez que ela não registrou o boletim de ocorrência”, diz a nota.

    (Com Estadão Conteúdo)

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