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Os brinquedos que fazem sucesso há gerações

Por Por Andrea GRAELLS
15 dez 2011, 15h48

Há décadas, eles não podem faltar aos pés das árvores de Natal. Brinquedos que passam por várias gerações como Lego, Playmobil ou Barbie trazem um pouco de nostalgia a pais e avós, mas se adaptam ao gosto das crianças, na atualidade.

“São produtos a partir dos quais a troca entre adultos e crianças flui mais facilmente, podendo compartilhar experiências juntos, porque viveram a mesma situação”, considera Franck Mathais, porta-voz do grupo de revistas ‘La Grande Récré’, a recreação plena, numa tradução livre.

“Fazem-nos lembrar as imagens da infância”, destaca ele, tratando-se de “uma escolha segura, na hora de escolher um presente surpresa; é mais fácil não se enganar.

“Para os avós, é uma felicidade ter um referencial desse tipo”, comenta Stéphane Knapp, diretor de marketing da Lego. É “fácil para um avô sentar-se diante de uma caixa de blocos e ajudar o neto a construir, por exemplo, um pequeno quartel do corpo de bombeiros – ele passa a reviver momentos passados com o próprio filho”.

A série ‘Creator’ da Lego é também concebida para ser comprada por avós, tios e tias, com uma embalagem amarela, lembrando à antiga, o que se torna tranquilizador.

Os brinquedos que existem há gerações “continuam a agradar porque são relativamente simples, bem fundamentados na sociedade, com as empresas da marca continuando a trabalhar suas séries, suas coleções e a se comunicar”, principalmente através da publicidade na televisão, explica Dominique Jullien, diretor de marketing da Toys’R’Us.

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“São jogos relativamente simples, mas que deixam lugar ao imaginário da criança, de uma forma ampla”, acrescenta. E, apesar de numerosas tentativas de cópias, “as mães preferem o original”.

Esses brinquedos “podem também ser atuais, o que agrada a uma criança”, revela Mathais. “Nos anos 80, a Barbie se deslocava num cupê da Jaguar; hoje, num Fiat 500”, e está no topo das vendas, assim como a nova casa do Playmobil.

Hasbro, fabricante da Monopoly, lança novidades anualmente. “Mas, na realidade, é com os jogos clássicos que fazemos 80% de nosso total de negócios”, informa Pierre Laura, diretor geral.

Este ano, além das versões clássicas da Monopoly, ele propõe uma versão eletrônica. “Fazemos tudo para que os brinquedos sejam, ao mesmo tempo, perenes, mas que estejam, também, na moda”.

No mercado do brinquedo infantil, que vê as novidades se sucederem para depois desaparecer, os intergeracionais como Playmobil, Lego e Barbie, são uma “exceção”, destaca Aurélien Duthoit, diretor de pesquisas do escritório Xerfi Global.

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Seu desafio é o fato de as pessoas quererem brincar sempre com os mesmos brinquedos, explica. A Lego é “emblemática” porque “sabe inovar em todos os elos da cadeia, indo da concepção do produto à forma de vendê-los. “Há ‘Lego Stores’ como as Apple Stores”, comenta. Estabeleceram uma ligação direta com os filhos e os pais, na internet.

O dinamarquês Lego, que assinou acordos com o cineasta americano George Lucas, desde os anos 90, também se beneficia do caráter intergeracional da licença Star Wars.

“Lucas é um mágico para fazer viver a Star Wars non-stop”, destaca Knapp, explicando que seus filmes vão voltar a ser lançados no cinema, desta vez em 3D.

A Lego Harry Potter vai se tornar mais discreta após o Natal, depois de concluída a saga no cinema.

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