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Obras para evitar racionamento de água somam R$ 160 mi

Verba foi gasta na construção de diques, compra de bombas para a captação do 'volume morto' e intervenções para remanejar água de outros sistemas

Por Da Redação
7 jul 2014, 08h24
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  • Na tentativa de evitar o racionamento de água oficial na Grande São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já gastou cerca de 160 milhões de reais com obras para suprir a histórica crise de estiagem do Sistema Cantareira.

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    A construção de diques e a compra de dezessete conjuntos de bombas flutuantes para a captação inédita de água do “volume morto” do Cantareira nas Represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis, e Atibainha, em Nazaré Paulista, custaram cerca de 80 milhões de reais. A operação começou no dia 15 de maio e a previsão é de os 182,5 bilhões de litros adicionais represados abaixo do nível das comportas da Sabesp dure até novembro. Até ontem, a concessionária já havia retirado 43,4 bilhões de litros da reserva profunda, ou 23,7% do total.

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    Leia mais: Cantareira tem 25% de chance de recuperação no verão

    Outros 80 milhões de reais estão diluídos em uma série de intervenções feitas pela companhia para remanejar água de outros sistemas produtores para regiões da capital abastecidas pelo Cantareira. O socorro começou no início do ano com 1.100 litros por segundo revertidos do Sistema Guarapiranga para os bairros Jabaquara, Vila Olímpia, Brooklin e Pinheiros, nas zonas sul e oeste da capital, e outros 2.100 litros do Sistema Alto Tietê para Penha, Ermelino Matarazzo, Cangaíba, Vila Formosa e Carrão, na Zona Leste.

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    Para fazer o remanejamento, que tirou inicialmente cerca de 1,6 milhão de pessoas do consumo do Cantareira, a Sabesp teve de instalar novas adutoras, aumentar as vazões de estações elevatórias e de tratamento de água e ampliar as unidades de bombeamento. Segundo a companhia, foram essas obras que resultaram nos “cortes pontuais” de abastecimento que deixaram diversos imóveis sem água nos últimos meses.

    Com o agravamento da crise do Cantareira, em maio, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que a reversão de água dos sistemas Rio Grande (500 litros por segundo) e Rio Claro (200 litros por segundo) e mais 1.500 litros adicionais do Alto Tietê e do Guarapiranga a partir deste mês. Dessas obras, o remanejamento de água do Rio Grande para abastecer cerca de 150.000 pessoas custou 26,5 milhões de reais e também foi feito sem licitação. Para 2015, a Sabesp pretende ampliar mais 2.200 litros do Rio Grande e outros 1.500 litros do Guarapiranga.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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