O poder sob investigação
A delações da Odebrecht levam ao maior cerco da história contra políticos acusados de corrupção e financiamento ilegal de campanhas
Na edição desta semana, VEJA revela que o ex-presidente da construtora Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior, o BJ, entregou uma superplanilha aos procuradores da Operação Lava-Jato com os nomes de mais de uma centena de políticos, seus apelidos e valores recebidos durante as eleições. Trata-se do maior caixa dois empresarial já descoberto no mundo, cuja engrenagem será desnudada quando vier a público as delações dos executivos da Odebrecht.
Três anos depois de iniciada a maior investigação de corrupção do planeta, a delação dos 77 executivos da Odebrecht avança sobre os políticos. O procurador-geral Rodrigo Janot pediu a abertura de inquérito contra dezenas de políticos. A lista inclui três ex-presidentes – Fernando Collor de Mello, Lula e Dilma Rousseff –, seis ministros do governo de Michel Temer, 13 governadores, diversos parlamentares, 12 países da América Latina e da África e se estendem até Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, cidade com 185 000 habitantes.
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