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Nuvem de cinzas começa a se dissipar no Sul do país

Situação é ruim nos aeroportos de Porto Alegre e Florianópolis. Quase 40% dos voos internacionais foram cancelados em todo país. Cinzas chegam a Curitiba

Por Da Redação
10 jun 2011, 12h56

Após provocarem uma manhã de transtornos nos aeroportos brasileiros – em especial os da região Sul -, as cinzas expelidas pelo vulcão Puyehue, no Chile, começaram a se dissipar na tarde desta sexta-feira, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB). A nuvem vulcânica chegou a cobrir 70% do estado do Rio Grande do Sul durante a madrugada. Ao longo da manhã, as cinzas chegaram às regiões de Florianópolis e Curitiba. Com o passar das horas, porém, a cinza vulcânica começou a se dissipar, concentrando-se agora apenas sobre o estado gaúcho. Em Porto Alegre, a situação dos voos segue complicada.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), das 52 partidas programadas até as 13 horas desta sexta no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, 49 (ou 94,2%) foram canceladas. A única decolagem registrada nesta sexta no Salgado Filho foi a de um voo da Trip com destino a Campo Grande (MT). A aeronave utilizada pela empresa é de pequeno porte e realizou o voo com baixa altitude. Em Florianópolis, das 26 partidas previstas até as 13 horas, 14 (53,8) foram canceladas. Em Curitiba, 35 (ou 55,6%) dos 63 voos previstos, foram cancelados. Em todo o Brasil, segundo a Infraero, 242 (18,6%) das 1302 decolagens previstas até as 13h foram canceladas.

A companhia aérea TAM cancelou nesta manhã seus voos com origem e destino em Florianópolis, em Santa Catarina, em razão da nuvem de cinzas que ocupa o espaço aéreo da região. Os voos para os aeroportos de Porto Alegre (RS), Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai) continuam suspensos. Ainda não há previsão de restabelecimento dessas rotas. As medidas são necessárias para garantir a segurança de clientes e tripulantes.

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O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que monitora a situação das nuvens, informou que a fumaça está estacionada a uma altura de 7.000 metros – a maior parte dos voos comerciais atinge a chamada navegação de cruzeiro a 10.000 metros. O CGNA, em parceira com a argentina Volcanic Ash Advisory Centres, deverá informar às companhias aéreas alternativas de voo e desvios de rotas. A expectativa é de que, se mantidas as condições meteorológicas atuais, a nuvem siga para o Oceano Atlântico.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), também vinculado à FAB, alerta que as nuvens vulcânicas contêm um componente semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas dos aviões, pode derreter e provocar danos, como o apagamento dos motores das aeronaves. As cinzas podem ainda tirar a visibilidade dos pilotos e prejudicar a respiração de passageiros e da tripulação com gases tóxicos.

Dos 75 voos internacionais previstos para ocorrer até as 13 horas desta sexta, 28 (37,1%) foram cancelados e 11 (14,7%) registraram atrasos superiores a trinta minutos, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Um dos aeroportos com o índice mais elevado de atrasos e cancelamentos é o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em que 8 dos 28 voos internacionais programados foram cancelados e um atrasou mais de 30 minutos.

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