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No G7, Lula condena a violação da integridade territorial da Ucrânia

Presidente deu declaração sentado diante do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma reunião de trabalho do G7, em Hiroshima, no Japão

Por Da Redação Atualizado em 22 Maio 2023, 08h49 - Publicado em 21 Maio 2023, 09h18

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou neste domingo, 21, a “violação da integridade territorial da Ucrânia” em discurso feito diante do líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante reunião de trabalho do G7, a cúpula das principais potências do mundo, em Hiroshima, no Japão. “Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia”, disse.

Na mesa em que estavam os sete países integrantes do G7 e convidados, o brasileiro sentou-se entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. À sua frente estava Zelensky, ladeado pelo premiê indiano Narenda Modi e o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol.

Lula também advertiu para a necessidade de parar o conflito. “Ao mesmo tempo, a cada dia em que os combates prosseguem, aumentam o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares. Tenho repetido quase à exaustão que é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações”, afirmou.

O presidente brasileiro disse, ainda, que o mundo corre o risco de uma guerra nuclear se a escalada de conflitos não for interrompida e as soluções de paz não forem buscadas. “Hiroshima é o cenário propício para uma reflexão sobre as catastróficas consequências de todos os tipos de conflito. Essa reflexão é urgente e necessária. Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria”, disse.

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Além de criticar a violação territorial da Ucrânia, Lula citou outros conflitos pelo mundo.  “Também não podemos perder de vista que os desafios à paz e à segurança que atualmente afligem o mundo vão muito além da Europa. Israelenses e palestinos, armênios e azéris, cossovares e sérvios precisam de paz. Iemenitas, sírios, líbios e sudaneses, todos merecem viver em paz. Esses conflitos deveriam receber o mesmo grau de mobilização internacional. No Haiti, precisamos agir com rapidez para aliviar o sofrimento de uma população dilacerada pela tragédia”, afirmou.

Por fim, o brasileiro também pediu a reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) – o Brasil pleiteia uma vaga permanente no colegiado. “O hiato entre esses desafios e a governança global que temos continua crescendo. A falta de reforma do Conselho de Segurança é o componente incontornável do problema. O conselho encontra-se mais paralisado do que nunca. Membros permanentes continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão, seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime”, disse.

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