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Na volta à TV, Dilma ataca Aécio e FHC; tucano exalta desejo de mudança

Justamente no dia em que os depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef destrincharam esquema do petrolão, petista citou combate à corrupção

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2014, 21h31

No primeiro programa eleitoral do segundo turno, exibido na noite desta quinta-feira, a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) atacou o adversário, o tucano Aécio Neves, e expôs de forma clara a artilharia que pretende utilizar contra o concorrente até o dia 26 de outubro. Ao longo de dez minutos, Dilma atacou o governo Fernando Henrique Cardoso e, ignorando o contexto social do fim dos anos de 1990, condenou as privatizações feitas na época e disse que Aécio “representa o modelo que quebrou o país três vezes”. Ainda que o programa coincidentemente tenha sido exibido no dia em que vieram à tona as declarações do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef sobre os detalhes do esquema de corrupção na Petrobras, a petista disse que, se reeleita, vai “frear a corrupção e a impunidade”.

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Como se ignorando a atuação de Paulo Roberto Costa na Petrobras durante o seu próprio governo, afirmou: “Sou a primeira a defender um combate sem tréguas à corrupção”.

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“O que está em jogo no segundo turno não é a simples disputa de nomes. O que está em jogo é um modelo de país. Não faço ataques pessoais ao candidato adversário, mas é fato que ele representa o modelo que quebrou o país três vezes, que abafou todos os escândalos de corrupção, que privatizou o patrimônio público a preço de banana, que causou desemprego altíssimo, arrocho salarial e recessão, que se curvou ao FMI [Fundo Monetário Internacional], que esqueceu os mais pobres, que não investiu nem na área social nem na infraestrutura. Minha candidatura representa uma luta contra esse passado”, disse Dilma no ataque mais duro contra Aécio Neves no programa de TV.

Ao longo de dez minutos, a candidata também fez um balanço do desempenho de aliados nas urnas e exibiu depoimentos de parceiros que saíram vitoriosos no primeiro turno, como os novos governadores Renan Filho (Alagoas), Rui Costa (Bahia) e o amigo pessoal Fernando Pimentel (Minas Gerais), protagonista da mais importante conquista do PT nas eleições estaduais.

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Um dia depois de pedir à candidata do PT uma “campanha limpa”, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, adotou tom mais ameno na propaganda eleitoral obrigatória. Comparou-se ao avô, o ex-presidente Tancredo Neves, exibiu a família e apresentou os novos aliados no segundo turno, entre os quais o candidato derrotado do PV Eduardo Jorge e partidos como o PPS, o PSC e o PSB.

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Assim como tem feito desde o início da corrida eleitoral, Aécio disse ser o representante da “mudança”, pediu votos aos eleitores que votaram em outros candidatos no primeiro turno e um voto de confiança e de “esperança” àqueles que não votaram para presidente da República. O tucano, que aguarda uma manifestação de apoio formal da terceira colocada nas eleições, Marina Silva, defendeu a necessidade de os políticos superarem eventuais divergências e permanecerem unidos. “Só assim vamos transformar indignação em ação”, resumiu. Em seu programa ainda comparou sua visão de governo ao que defende a adversária Dilma Rousseff e vaticinou: “Os adversários não têm limites quando o que está em jogo é seu projeto de poder”.

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