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Na CPI, Dadá também vai ficar calado

Por Fábio Fabrini e Alana Rizzo Brasília – Principal personagem a depor nesta quinta na CPI do Cachoeira, o araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, foi orientado a repetir a estratégia usada na terça-feira pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, mantendo silêncio diante de deputados e senadores. Segundo advogados, ele só falará em sindicâncias internas, que apuram […]

Por Da Redação
24 Maio 2012, 07h45
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  • Por Fábio Fabrini e Alana Rizzo

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    Brasília – Principal personagem a depor nesta quinta na CPI do Cachoeira, o araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, foi orientado a repetir a estratégia usada na terça-feira pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, mantendo silêncio diante de deputados e senadores.

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    Segundo advogados, ele só falará em sindicâncias internas, que apuram sua participação em corrupção de funcionários públicos em troca de vantagens para a organização do contraventor.

    O advogado Leonardo Gagno adianta que, em depoimento à Corregedoria do Distrito Federal sobre suposto pagamento de propina a Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), Dadá vai sustentar que não houve pagamento, embora, nas interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo, apareça orientando o ex-diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, a fazê-lo. “Dá o dinheiro para o cara”, sugeriu, em conversa na qual combinam repassar R$ 20 mil ao servidor, fora um “mensalinho” de R$ 5 mil.

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    O advogado diz que a mesma tática será usada hoje pelo araponga Jairo Martins, também seu cliente. “Os dois vão usar o direito constitucional de não se autoincriminar”, afirma.

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    Gagno pede a anulação das gravações da Monte Carlo, sob o argumento de que não foram obtidas conforme a lei. “Todas as perguntas vão ter origem nas interceptações. Então, eles não podem responder sobre aquilo que estamos pedindo a nulidade.”

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    O advogado conversou nesta quarta por uma hora com Dadá na prisão. Disse tê-lo encontrado “calmo, equilibrado”. E atribuiu a tranquilidade à experiência do cliente em CPIs. O araponga foi investigado pela comissão parlamentar das escutas telefônicas ilegais e chegou a ser indiciado, mas não teve punição.

    Outro a ser ouvido hoje, o ex-vereador em Goiânia Wladimir Garcez, que seria o elo da quadrilha com o governo de Goiás, também pouco contribuiu com a polícia. Interrogado no mesmo dia, apresentou-se como representante comercial da Delta, empreiteira envolvida no esquema. E chegou a dizer que em Goiás não existe jogo do bicho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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