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Mulheres continuam sendo discriminadas na América Latina

Salários precários, acesso limitado à previdência social e maior propensão à pobreza e ao analfabetismo: a América Latina ainda está em dívida com as mulheres, anunciou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em relatório divulgado nesta segunda-feira. Os países da região lançaram iniciativas e adotaram leis para acabar com a discriminação contra as mulheres, […]

Por Evaristo Sa
19 dez 2011, 17h56
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  • Salários precários, acesso limitado à previdência social e maior propensão à pobreza e ao analfabetismo: a América Latina ainda está em dívida com as mulheres, anunciou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em relatório divulgado nesta segunda-feira.

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    Os países da região lançaram iniciativas e adotaram leis para acabar com a discriminação contra as mulheres, mas a igualdade entre os sexos ainda está distante da realidade, explicou o documento da entidade da Organização de Estados Americanos (OEA).

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    “Em matéria de direitos econômicos sociais e culturais, a discriminação contra as mulheres continua se refletindo no mercado de trabalho; seu acesso limitado à seguridade social; as altas taxas de analfabetismo de mulheres e crianças na comparação com os homens”, afirmou a CIDH.

    As mulheres também sofrem uma “grave situação de pobreza e exclusão social” e existe uma escassez de participação política de mulheres indígenas e afrodescentendes, afirmou o relatório, realizado com informação compilada durante três anos na região.

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    Em muitos países, “as mulheres têm menores possibilidades que os homens de satisfazer necessidades básicas”, como alimentação, moradia, saúde e continuam “particularmente expostas” à violência e suas opções de trabalho são “limitadas”, afirmou o relatório.

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    Nas últimas décadas, os governos da região fizeram esforços para melhorar a inserção das mulheres no mercado de trabalho, mas “a pobreza persiste e a indigência cresce”, afirmou.

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    As crianças e adolescentes enfrentam “barreiras” para receber educação, por tradições familiares que privilegiam a educação dos meninos, esteriótipos em currículos escolares contra as mulheres e gravidez na adolescência, entre outros.

    O número de mulheres com títulos de educação superior cresce, mas isso em muitas ocasiões não se traduz em melhores empregos e salários.

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    A CIDH pediu aos países latino-americanos desenvolver estratégias que permitam dar às mulheres acesso aos recursos, trabalho e educação, assim como elaborar estatísticas confiáveis para garantir que sejam aplicadas.

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    A educação pública deve receber mais recursos, e deve ter especial atenção em zonas rurais e de alta concentração de mulheres indígenas e afrodescendentes, pediu a comissão.

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    Recomendou, também, a difusão de campanhas para sensibilizar a população contra discriminação de patrões e para que as mulheres conheçam seus direitos e opções trabalhistas.

    Para garantir que haja mudanças, a CIDH instou a garantir a representação das mulheres em “todas as esferas e em todos os níveis, incluindo os âmbitos de formação das políticas econômicas, financeiras e comerciais”.

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