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Mulher agredida pelo funkeiro MC Reaça não está grávida

Vítima está internada em hospital de Indaiatuba e autorizou divulgação da informação em razão de 'rumores'

Por Giovanna Romano Atualizado em 4 jun 2019, 15h16 - Publicado em 4 jun 2019, 14h24

A agente de viagens de 28 anos internada por espancamento — e cuja agressão é atribuída pela família ao cantor Tales Volpi Fernandes, o MC Reaça — não está grávida. De acordo com o Hospital Augusto de Oliveira Camargo, em Indaiatuba (SP), um exame Beta HCG teve resultado negativo, descartando a gravidez.

O hospital informou que a paciente permanece estável e passará por uma cirurgia em razão dos ferimentos sofridos, ainda sem data definida porque é preciso aguardar a diminuição dos edemas. “Devido a rumores, a vítima autoriza que seja esclarecido que, ao dar entrada na unidade hospitalar, foi realizado exame Beta HCG cujo resultado é negativo, ou seja, não está grávida”, completou a nota.

O funkeiro é suspeito de espancar a agente de viagens, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal, após a revelação de que ela estaria grávida. O corpo de MC Reaça, que tinha 25 anos, foi encontrado no km 116 da Rodovia D. Pedro I, em Valinhos (SP). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, a principal hipótese é de suicídio.

Um boletim de ocorrência foi registrado na madrugada de sábado 1º no bairro Cidade Nova, em Indaiatuba, pelo pai da agente de viagens. De acordo com o registro, a mulher foi agredida por MC Reaça. O caso foi apontado como “lesão corporal e violência doméstica” pelo plantão da delegacia da cidade.

Em um áudio atribuído ao cantor, MC Reaça se dirige a alguém a quem chama de “amor da minha vida” e anuncia o suicídio. “Eu tô indo nessa. Tá na hora de eu fazer minha viagem. Eu não sei o que vou encontrar do outro lado”. Ele ainda faz menção à mulher agredida. “E se a L. não perder o bebê, ajuda ela, por favor. Tá? Obrigado” — seu nome foi suprimido para preservar sua identidade.

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Autodescrito como “cristão, gaúcho e instrutor de boxe” em sua conta no Instagram, o MC naturalmente tinha predileção pelo funk ao compor paródias que exaltam o ideário do bolsolavismo (seguidor das ideias do presidente Jair Bolsonaro e do escritor Olavo de Carvalho) e achincalham seus opositores. A batida serviu de base para letras que tacham o ex-presidente Lula como “formador de quadrilha”, assim como para o “Proibidão do Bolsonaro”, que diz que feministas merecem “ração na tigela”.

MC Reaça era um orgulhoso olavete, como são chamados os discípulos de Olavo. No vídeo “Olha a Opressão”, paródia do funk Olha a Explosão que chegou a 120.000 visualizações, a segunda maior audiência do canal de Volpi, o Paródia Reaça, uma feminista é “curada” depois de receber das mãos de Tales Volpi um exemplar do livro O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, do escritor.

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