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MP-RJ denuncia engenheiros de Parque por homicídio

Por Solange Spigliatti São Paulo – Os engenheiros responsáveis pelo funcionamento do Parque de diversões Terra Encantada, no Rio, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) nesta quarta-feira, 23, por homicídio culposo, após um acidente que causou a morte de uma frequentadora. Marcos Vinícius Gomes dos Santos e Arlen Sandeuscristo […]

Por Da Redação
24 nov 2011, 12h19
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  • Por Solange Spigliatti

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    São Paulo – Os engenheiros responsáveis pelo funcionamento do Parque de diversões Terra Encantada, no Rio, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) nesta quarta-feira, 23, por homicídio culposo, após um acidente que causou a morte de uma frequentadora.

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    Marcos Vinícius Gomes dos Santos e Arlen Sandeuscristo Simplício são acusados de permitirem o funcionamento inadequado da montanha russa que, em junho de 2010, causou a morte de Heydiara Lima Lemos, de 61 anos, e expor a integridade física dos frequentadores do parque a perigo direto e iminente.

    Na noite de 19 de junho, durante o funcionamento do brinquedo, a vítima despencou de uma altura aproximada de sete metros, sofrendo traumatismo do crânio, tórax e abdome, com hemorragia interna e contusão pulmonar, que foram as causas de sua morte. A montanha russa era operada pela trabalhadora informal Amanda da Silva de Lima Santos.

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    De acordo com a denúncia, Gomes dos Santos – engenheiro diretor operacional e administrador -, apesar de previamente informado das irregularidades pela supervisão de manutenção do parque, “poupando-se ao dispêndio com medidas necessárias à correta manutenção dos brinquedos, permitiu que a montanha russa funcionasse de modo inseguro”.

    Já o segundo denunciado – engenheiro mecânico – deixou de apontar falhas de manutenção e operação quando assinou o documento de responsabilidade técnica que viabiliza a autorização de funcionamento do parque, expondo os usuários ao risco de acidentes.

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    O resultado da perícia técnica apontou, além da falta de manutenção adequada no sistema de travamento das barras de segurança, folgas variadas entre os bancos e as travas de segurança, oxidação nos grampos de fixação (feitos de arames) das peças de travamento da estrutura metálica e dos trilhos. A perícia também constatou emendas com pedaços de pano e fita isolante, falta de recursos técnicos na cobertura do painel de controle, além do não cumprimento de todos os itens de segurança do checklist diário. Também foi apontada a necessidade de três operadores para o funcionamento regular da montanha russa.

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