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MP denuncia ex-presidente da Câmara de Curitiba

Por Evandro Fadel Curitiba – A Justiça determinou o bloqueio de bens do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), no valor aproximado de R$ 1,6 milhão, sob acusação de improbidade administrativa. De acordo com denúncia do Ministério Público, ele seria responsável pelas nomeações de cinco servidores “fantasmas”. Também houve bloqueio […]

Por Da Redação
19 abr 2012, 16h34
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  • Por Evandro Fadel

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    Curitiba – A Justiça determinou o bloqueio de bens do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), no valor aproximado de R$ 1,6 milhão, sob acusação de improbidade administrativa. De acordo com denúncia do Ministério Público, ele seria responsável pelas nomeações de cinco servidores “fantasmas”. Também houve bloqueio de bens do ex-vereador Ehden Abib e do servidor João Leal de Matos. O MP pede ressarcimento de R$ 2,5 milhões e quer garantia de recursos para pagamento de possível multa no caso de condenação.

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    A decisão foi tomada pela juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública, Patrícia de Almeida Gomes Bergonse. Ela destacou que Derosso, teria, em tese, “nomeado pessoas em cargos comissionados, cargos esses que exigem vínculo de confiança, mesmo ciente que não estariam prestando serviços ou que já mantinham vínculo com a Assembleia Legislativa, ou ainda, sem sequer os conhecer”. Matos tinha cargo efetivo na Assembleia e também era consultor comissionado na Câmara, além de assistente parlamentar de Abib, irmão do ex-diretor-geral da Assembleia do Paraná, Abib Miguel, conhecido como Bibinho, preso por denúncias de usar atos secretos para nomear “fantasmas” e desviar recursos públicos.

    Abib, que não foi encontrado, teve bloqueio de R$ 6,5 milhões e Matos, que está foragido, de R$ 2,7 milhões. O advogado de Derosso, Antonio Augusto Figueiredo Basto, disse que entrará com um agravo no Tribunal de Justiça. Segundo ele, o primeiro questionamento é em relação à possível prescrição, visto que os atos sob investigação teriam sido praticados em 2000. O advogado disse que até agora não tinha sido dado direito de defesa. Basto acentuou que o presidente da Casa e os outros membros da Mesa apenas homologavam as decisões que passavam por vários níveis de poder na Câmara. “Não cabe a ele verificar a documentação”, afirmou. “Ele é vítima, foi iludido.”

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