Moro exalta prisões e pede ‘elucidação completa’ da morte de Marielle
Ministro também disse que Polícia Federal "seguirá contribuindo" para a continuidade das investigações
O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) exaltou a prisão de dois suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz foram detidos na manhã desta terça-feira, 12.
Por meio da conta institucional da pasta no Twitter, ele disse esperar que as detenções “sejam mais um passo para a elucidação completa deste grave crime”. Em outra mensagem na sequência, o ministro afirmou que a Polícia Federal “tem contribuído e continuará contribuindo com todos os recursos necessários para a continuidade das investigações do crime e das tentativas de obstruí-las”.
O Ministro Sergio Moro espera que as prisões e buscas relativas ao assassinato da vereadora #MarielleFranco e do motorista Anderson Gomes, realizadas hoje, sejam mais um passo para a elucidação completa deste grave crime e para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça.
— Ministério da Justiça e Segurança Pública (@JusticaGovBR) 12 de março de 2019
https://platform.twitter.com/widgets.js
No fim de fevereiro, a Polícia Federal realizou buscas no Rio de Janeiro para apurar tentativas de obstrução da investigação do caso. O envolvimento da PF na apuração de suspeitas de interferência no inquérito foi anunciado em novembro pelo então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Os dois suspeitos presos nesta terça foram denunciados por homicídio qualificado pelas mortes de Marielle e Anderson, e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras da ex-vereadora, que também estava no carro alvo do atentado.
A prisão de Lessa e Queiroz é resultado de Operação Lume, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, e a Polícia Civil do RJ. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos policiais, onde foram encontrados documentos, celulares, computadores, armas e munições.