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Ministra do Turismo pede para sair do União Brasil

Marido dela, Waguinho deixou a sigla na segunda-feira, após divergências com o presidente da legenda, Luciano Bivar

Por Gustavo Silva Atualizado em 11 abr 2023, 12h13 - Publicado em 11 abr 2023, 10h50

Daniela Carneiro, ministra do Turismo, e cinco deputados da bancada do União Brasil no Rio de Janeiro solicitaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma autorização para deixarem a sigla sem perderem seus mandatos. De acordo com a reclamação, a direção do partido praticou “assédio” com os políticos. Sem a permissão do TSE para deixar o partido, os deputados podem perder seus mandatos. 

No pedido enviado ao tribunal, os parlamentares lembram do episódio em que Luciano Bivar, presidente nacional do União, retirou a senha de Waguinho, presidente do diretório estadual do Rio e marido da ministra do Turismo, do sistema que acessa os recursos do Fundo Partidário, deixando-o sem acesso às verbas.

Waguinho, que também é prefeito de Belford Roxo, saiu do partido na última segunda-feira, já que a regra da compatibilização que destina os cargos aos partidos não vale para as eleições majoritárias, apenas para as legislativas. Ele se filiou ao Republicanos no mesmo dia, onde assumiu a presidência estadual.

Os conflitos entre parlamentares começaram após Antônio Rueda, vice-presidente do União Brasil no Rio, ligado a Bivar, articular internamente para tirar Waguinho do posto. A medida foi bem recebida por uma parcela da legenda. Descontente, o prefeito juntou seus apoiadores e promoveu o racha. Entre eles estão os deputados federais Chiquinho Brazão, Juninho do Pneu, Marcos Soares, Ricardo Abrão e Dani Cunha, filha de Eduardo Cunha.

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A sigla é responsável por três ministérios no governo Lula: Turismo, sob responsabilidade de Daniela Carneiro; Integração, sob comando de Waldez Góes; e Comunicações, com Juscelino Filho à frente da pasta. Ainda não está claro como a situação deve afetar o apoio do partido ao governo no Congresso Nacional.

A pasta ocupada por Daniela é vista pelos colegas de partido como uma nomeação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele acertou o cargo com o prefeito de Belford Roxo, durante a eleição, em troca de apoio na Baixada Fluminense, uma das regiões mais bolsonaristas do estado. Neste momento, Waguinho tenta manter a influência sobre o governo federal e está em Brasília.

Durante parte dos primeiros cem dias do governo petista, Daniela esteve no centro de polêmicas nos noticiários. Como apurou VEJA, a ministra tem ligações com condenados por fazerem parte de milícias na região.

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