Ministério da Saúde sofreu um segundo ataque hacker, diz Queiroga
Invasão deve adiar a normalização do sistema do ConecteSUS, prevista para ocorrer nesta terça, de acordo com o ministro
O Ministério da Saúde sofreu um segundo ataque hacker entre o fim da noite de domingo e esta segunda-feira, 13. O fato, anteriormente negado, foi admitido nesta noite pelo próprio titular da pasta, Marcelo Queiroga, em Brasília e levou ao desligamento da rede de internet durante a madrugada, deixando os sistemas fora do ar.
“São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos. Em relação a esse [segundo ataque], foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível”, afirmou o ministro.
De acordo com Queiroga, a normalização do sistema, antes prevista para ser finalizada até amanhã, deve ser impactada com o novo ataque. O ministro disse que, apesar de a tentativa de invasão não ter sido bem-sucedida, “tumultuou” e “atrapalhou”.
O Gabinete de Segurança Institucional também divulgou uma nota na noite desta segunda-feira, 13, informando que ocorreram novos ataques de hackers contra órgãos do governo. O GSI não divulgou quais serviços ou ministérios foram atacados, apenas que “ocorreram incidentes cibernéticos contra órgãos de Governo em ambiente de nuvem”.
Segundo a nota, os provedores de serviços em nuvem estão cooperando com o governo para resolver o problema e que o governo está atuando “de forma coordenada para a retomada dos serviços, que estão sendo reativados à medida em que o tratamento ocorre”.
O GSI informou que diversas equipes estão sendo “orientadas sobre os procedimentos de preservação de evidências” e que as “orientações emitidas têm seguido rigorosamente as boas práticas de tratamento de incidentes”. Segundo a nota, a colaboração entre os diversos órgãos envolvidos tem sido fundamental e efetiva.
Com Agência Brasil
Amarelas On Air: Kassab vê Lula garantido no 2° turno e Bolsonaro em ‘queda livre’