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MEC volta a cortar vagas em cursos de saúde

Por Da Redação
29 nov 2011, 19h29

Por Mariana Mandelli

São Paulo (AE) – O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje o corte de 3.986 vagas de cursos de Enfermagem, Farmácia e Odontologia que obtiveram conceitos baixos na última avaliação do governo. Ao todo, 148 cursos de ensino superior sofreram suspensão de vagas. Entre eles, 17 estão no Estado de São Paulo – 5 ficam na capital e na região metropolitana. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União.

Os cursos apresentaram conceito 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador do MEC que vai de 1 a 5 e avalia os cursos de ensino superior.

O governo já havia anunciado, há menos de duas semanas, que cortaria 50 mil vagas de instituições mal avaliadas. Em Medicina, a redução já divulgada pelo ministério é de 514 vagas.

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A maior redução anunciada hoje pelo MEC foi nos cursos de Enfermagem, que perderam 2.572 vagas – 88 cursos foram atingidos. Em Farmácia, 40 bacharelados perderam 1.107 vagas e, em Odontologia, o corte foi de 307 vagas em 20 cursos.

Além do corte de vagas, todos os cursos serão supervisionados pelo MEC. As universidades e centro universitários que oferecem esses cursos terão sua autonomia e processos de reconhecimento de cursos suspensos, além de não poder abrir novas vagas. Já as faculdades terão a suspensão de todos os seus processos em andamento no MEC.

Justificativas – Entre as instituições do Estado de São Paulo que sofreram as medidas do MEC estão a Universidade São Francisco (USF), Universidade Bandeirante (Uniban), Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Centro Universitário Anhanguera de Santo André e Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo).

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A USF afirma que o CPC do curso de Odontologia refere-se “a momento anterior da vida institucional, encontrando-se plenamente superado no momento presente”.

A Uniban afirma que foi adquirida recentemente pelo Grupo Anhanguera Educacional e que tem um plano de melhorias em execução. O Centro Universitário Anhanguera afirma que elevou seu Índice Geral de Cursos (IGC) satisfatório para 80% e vai continuar implementando melhorias.

A Unimes afirma que vai entrar em contato com o MEC porque houve um “mal entendido”. A instituição afirma que o Diário Oficial da União anunciou que a Unimes tem 40 vagas, sendo que oferece 80, em dois turnos.

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A Unicastelo afirma que está tomando medidas cabíveis e reconhece o Enade como indicador. Além disso, diz que tem IGC 3 e teve aumento do IGC contínuo, com “bom desempenho nas 47 avaliações in loco”.

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