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Marido de Marina Silva nega envolvimento em desvios

Ao lado da ex-senadora, Fábio Vaz de Lima reuniu-se com o procurador-geral da República, em Brasília, para pedir apuração de denúncias contra o casal

Por Gabriel Castro
16 Maio 2011, 20h48

O marido da ex-senadora Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, negou nesta segunda-feira ter participado de um esquema de desvios de recursos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) no Maranhão. Ele aparece como um dos réus em um processo da Justiça Federal que apura o sumiço de 44 milhões de reais, liberados pela superintendência para financiar um empreendimento que nunca saiu do papel.

Fábio diz que seu nome consta no processo por um engano. Ele alega que estava na reunião do conselho da Sudam que aprovou a concessão do financiamento para a obra. Mas argumenta que não era nem mesmo integrante da comissão – na época, Fábio era assessor do governo do Acre e teria participado da audiência apenas como observador.

O processo, aberto em 2001, investiga o destino dos recursos que deveriam ser aplicados na construção de uma fábrica de autopeças, mas não foram usados na obra. A atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o marido dela, Jorge Murad, também estariam envolvidos no esquema. “Eu não era titular do conselho que votou, eu acredito que o Ministério vai poder esclarecer todos esses fatos”, afirmou Fábio Vaz de Lima, ao lado de Marina, ao deixar um encontro com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em Brasília.

Fábio Vaz de Lima afirmou ainda que já estava desligado do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) em 2004, quando uma ONG filiada à entidade recebeu uma doação de mogno do Ibama, numa transação que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), teve várias irregularidades. O caso foi citado no plenário da Câmara dos Deputados na semana passada, quando Aldo Rebelo (PC do B-SP), acusou o marido de Marina Silva de envolvimento com o contrabando de madeira.

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Investigação – A ex-senadora Marina Silva entregou na noite desta segunda-feira a Roberto Gurgel um pedido de investigação sobre ela e sobre o marido. A atitude de Marina ocorre depois que denúncias contra Fábio terem ressurgido, na reta final da votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados.

“Diante da grande quantidade de matérias jornalísticas referindo-se a denúncias que são caluniosas a respeito da minha gestão no Ministério do Meio Ambiente e do suposto envolvimento meu marido nessas denúncias, nós decidimos vir ao Ministério Público para que sejam investigadas as denúncias que foram feitas pelo deputado Aldo Rebelo”, disse Marina.

A ex-senadora disse ainda que não descarta processar Aldo Rebelo pelas declarações. “Não posso deixar a minha gestão, a minha honra e a do meu marido à mercê de calúnias, de quem faz difamações de forma leviana e injusta”, afirmou.

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