Frederik Barbieri, brasileiro radicado nos Estados Unidos e apontado pela polícia como o maior traficante internacional de armas para o Brasil, foi preso em sua casa, na Flórida, na madrugada do sábado 24.
A captura ocorreu através do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos (ICE), que também interceptou a carga de mais 40 fuzis para o Brasil.
Barbieri é acusado de ter enviado ao país, em maio do ano passado, outros 60 fuzis — que chegariam às mãos de traficantes cariocas. Mas uma investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) também apreendeu o material, que já estava dentro do terminal de cargas do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
O material apreendido foi o maior já ocorrido em um terminal aéreo do Brasil — eram fuzis AK-47, AR-10 e G3, que só poderiam ser usados por tropas especiais da polícia.
Desde 2010 o traficante já era procurado pela polícia, quando um contêiner de munição foi encontrado em em seu nome no porto de Salvador, na Bahia.
Dois anos depois, ele fugiu para os Estados Unidos, obteve cidadania americana e levou uma vida de luxo no Estado da Flórida, onde morava. De lá, o “senhor das armas”, como ficou conhecido, gerenciava os negócios à distância com a ajuda do filho João Felipe, e de Edson da Silva Ornelas, apontado como seu contador — ambos presos em agosto de 2017, pela Polícia Civil do Rio.
Em 2015, recebeu mandato de prisão preventiva e teve seu nome incluído na lista de procurados da Interpol.
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