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Lupi volta a defender aparelhamento do ministério

Por Andrei Netto, correspondente Paris – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou hoje em Paris que seu ministério não tem “apenas 10”, mas muitos mais militantes de seu partido, o PDT, nomeados como funcionários em cargos de confiança. A denúncia sobre o aparelhamento do ministério foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo […]

Por Da Redação
26 set 2011, 19h32
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  • Por Andrei Netto, correspondente

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    Paris – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou hoje em Paris que seu ministério não tem “apenas 10”, mas muitos mais militantes de seu partido, o PDT, nomeados como funcionários em cargos de confiança. A denúncia sobre o aparelhamento do ministério foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo. A reportagem mostrou que o ministro se cercou de membros da cúpula do PDT para compor a direção de sua pasta e que usa brechas da lei para turbinar centrais sindicais com convênios.

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    Participando em Paris da reunião de ministros do Trabalho do G-20, Lupi voltou a se defender das suspeitas de aparelhamento. Dizendo-se “ministro da confiança” da presidente Dilma Rousseff, Lupi disse que não tem apenas 10 militantes do PDT na cúpula do ministério. “O Ministério do Trabalho tem 600 cargos de confiança. Eu tenho muito mais do que 10. Não tenho só 10, não. Está errado. Podem aumentar”, afirmou. Questionado sobre quantos são, disse não saber responder. “Não sei, mas é mais do que 10.”

    Segundo Lupi, sua gestão sofre uma tentativa de “criminalização da política”. Ninguém pode ser criminalizado por ser filiado a um partido político”, argumentou. “A ditadura é que era contra os partidos.” Indagado sobre se as nomeações não configuravam o aparelhamento do ministério, ele respondeu dizendo-se igual a outros ministérios e governos. “Como é com os ministérios do PMDB? Como é com as secretarias do governo do PSDB em São Paulo? Claro que é igual. É igual na Europa, em qualquer parte do mundo.”

    O ministro disse ainda não conhecer o conteúdo da reportagem do Estadão sobre os repasses de R$ 11 milhões às centrais sindicais – mesmo as impedidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de receber os recursos – e considerou a discussão sobre os repasses aos sindicatos como “pequena”. “Antes os convênios eram feitos pelo Estado de São Paulo. Como acabou o convênio, agora fazemos direto”, justificou. “É uma discussão tão pequena, mas tão pequena… O que eu quero saber é dos resultados do ministério.”

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